Ansiedade e Depressão: Entenda a 2° Maior Pandemia do Brasil

Uma pesquisa realizada pela Organização Mundial de saúde (OMS), a Associação Brasileira de Psiquiatria e a Vital Strategies, aponta que estamos entrando numa pandemia de saúde mental.

De acordo com a Psicóloga Shana Wajntraub e as pesquisas realizadas, houve um grande crescimento de casos de depressão e ansiedade.

Os principais fatores foram: a intensificação da pobreza, da desigualdade, da exposição a situações de violência e ausência ou a ineficiência de planos de prevenção.

Houve um aumento de 50% dos óbitos por lesões autoprovocadas, devido a depressão e ansiedade.

Muitos casos, variam de acordo como a pessoa leva a vida, após algum trauma, que pode ser a morte de um parente, uma separação conjugal, um trauma, decepção, um abuso.

A saúde mental ainda é uma conversa recente no Brasil, em alguns contextos visto como algo secundário.

A psicóloga Shana afirma que os motivos são complexos e múltiplos, pois quando a pessoa diz “cansei” ou “chega” é um alerta de que precisa correr, pois este ato pode ser chamado de ponto final dos 6 Ds: desesperança, depressão, desespero, desamor, desemprego e desamparo.

É necessário fazer um diagnóstico e ter um acompanhamento psiquiátrico e com psicólogo, além de uma rede de apoio, quando possível.

Para termos uma dimensão, a Associação Brasileira de Psiquiatria cita que um quarto da população tem, teve ou terá depressão ao longo da vida.

Saímos de uma pandemia viral e estamos entrando numa pandemia de saúde mental, nos caps são atendidas cerca de 14.000 pessoas mensais, um alerta é que as pessoas mais atingidas são, policiais, jovens, adolescentes e pessoas LGBTQIA+, tendem a três vezes mais ter um transtorno mental de ansiedade e duas vezes mais depressão e até cinco vezes mais para estresse pós-traumático.

Os adolescentes e jovens-adultos em geral são, agora, a maior preocupação no país e no mundo, com índices de mortes autoprovocadas disparando acima da média.

A psicóloga Shana dá a dica de ficar atento se alguém próximo de você:

Mostrar falta de esperança ou muita preocupação com sua própria morte;

Expressar ideias ou intenções suicidas;

Se isolar de suas atividades sociais e cortar o contato com outras pessoas.

Além disso: perder o emprego, sofrer discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero, sofrer agressões psicológicas ou físicas, diminuir práticas de autocuidado, pode ser um gatilho para o transtorno.

A psicóloga Shana Wajntraub cita algumas ações para cuidar da saúde mental:

1) Cuidar da alimentação, regularizar o sono, praticar exercícios físicos

2) Trocar a autocrítica por auto-observação

3) Cultivar relacionamentos produtivos e saudáveis

4) Desenvolver o autoconhecimento

5) Anotar suas emoções em diário, com o objetivo de ampliar a autopercepção

6) Manter uma atitude consciente e positiva. Segurança emocional inclui meditação

7) Praticar atividades lúdicas e hobbies: leitura, jogos, jardinagem, arte, aprender algo novo

8) Fazer checkups constantes

9) Alimentar a prática espiritual

“Sempre que tiver alguns sintomas citados procure um profissional na área para que seja ministrado o melhor tratamento ou acompanhamento.” finaliza Shana Wajntraub.

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