Pré-eclâmpsia: identificando os sintomas e conhecendo os cuidados

Obstetra especialista em reprodução humana, Dra. Carolina Curci, explica a constância de casos e o desconhecimento das gestantes

Estar gestante é uma condição de novidades e mudanças todos os dias. Por isso, é importante que a mulher faça o pré-natal e acompanhe a rotina com o ginecologista para entender as necessidades desse período. No Brasil, Segundo dados do Ministério da Saúde, divulgado em 2021, aproximadamente 13,8% das mortes maternas no país estão relacionadas à pré-eclâmpsia.

O nome pré-eclâmpsia talvez assuste muitas mulheres na fase gestacional, mas a doença é muito conhecida, está categorizada como hipertensiva, ou hipertensão durante o período gestacional, mas não acomete todas as mulheres.

Durante o desenvolvimento do bebê, surgem novos vasos sanguíneos que possuem a função de levar sangue para a placenta, ou seja, dar força para o desenvolvimento sadio do feto. No caso das mulheres pré-dispostas a eclampsia, a formação desse vaso não acontece de forma regular, e podem gerar riscos tanto para o bebê como para a gestante.

“Quando falamos da necessidade de um relacionamento para conhecimento do corpo, é entender que o que posso ou não fazer. Quando estou avaliando alguma paciente que deseja engravidar, questiono a paciente sobre idade, histórico de problemas de saúde dos familiares”, comenta Dra. Carolina Curci, ginecologista e obstetra.

Atualmente algumas mulheres tem postergado a gestação, por motivos pessoais e profissionais, com isso o risco de ter um pré eclampsia e outras complicações  durante a gestação acaba aumentando, pois sabe-se que quanto mais velho o organismo, maiores os riscos. Por isso o congelamento de óvulos tem sido tão procurado e vem auxiliando essas mulheres no desejo de ser mãe e ter uma gestação saudável. “Mesmo que o corpo já esteja mais envelhecido, os óvulos estarão saudaveis, pois sabe-se que quanto mais nova coletar e congelar maior chances de sucesso”. explica Dra. Carolina.

Para melhor entendimento, a profissional destaca outros fatores associados a pré-eclâmpsia, confira:

Histórico de familiares com hipertensão.

Gestações com parceiros diferentes.

Gestação de gêmeos e/ou mais.

Segunda gestação com intervalo muito grande da primeira.

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