Interesse das mulheres em fazer networking ainda é pequeno, diz empresária
No Dia Internacional da Mulher, empresária discute o papel da mulher e os desafios futuros do empreendimento feminino
A sócia-proprietária da Lavoutique Lavanderia & Costura e presidente da Business Professional Woman (BPW Curitiba), Birgit Keller Marsili, participa de vários eventos em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.
Durante as conferências, Birgit vai abordar temas relacionados ao papel da mulher no mundo dos negócios, sociedade, família e os desafios futuros. Outro ponto importante da fala será o fortalecimento do networking entre as mulheres. Para a empresária, a participação das mulheres em encontros de negócios ainda é pequena, mas aos poucos vem despertando o interesse delas.
“O networking é de grande importância para fazer novos contatos profissionais e estreitar as relações, trocando experiências e agregando valores. A participação das mulheres nesses encontros é pequena e nosso objetivo é criar grupos de fortalecimento das mulheres, incentivando-as a participarem mais de eventos empresariais, como feiras, ciclos de palestras e eventos”, diz.
Ainda segundo a empresária, o empreendimento feminino cresce a cada ano e deve ser comemorado, porém, é preciso mais engajamento das mulheres quando o assunto é negócio. Ela lembra de épocas em que o papel da mulher na sociedade era restrito e como foi esse avanço até chegarmos em 2021, com muitas mulheres empreendendo e sendo donas de seu próprio negócio.
“Voltando à história da BPW Internacional, eu me pergunto: Como uma mulher, em 1930, tinha uma visão de fortalecimento? O que elas pensavam e quais eram as expectativas? Segundo informações do Serviço de apoio às micro e pequenas empresas (Sebrae), atualmente, 52% dos empreendimentos são de mulheres. Acredito que isso só é possível por conta dessas mulheres que lutaram e continuam lutando pelos seus direitos. Além desses temas, vamos abordar também assuntos sobre o autoconhecimento e a autoestima da mulher, mostrando para as mulheres que elas podem fazer muito mais para garantir a independência, não deixando de lado a saúde mental da mulher”, conclui.