A paginação é a etapa realizada antes de assentar os revestimentos na obra. Para isso, é essencial definir qual desenho será composto pelas placas cerâmicas e, dessa forma, considerar o percentual de perda – resultado dos cortes e ajustes em função da área a ser coberta. “Em geral, no momento de calcular estimamos uma adição de 10%, mas a depender do estilo de paginação a ser disposto, esse volume pode ser previsto em até 30%”, orientam as profissionais. Segundo Claudia e Monike, os principais estilos são:
Paginação aninhada: as placas apresentam tamanhos e formatos iguais e mantém um alinhamento constante. É indicado para locais amplos, sem muitos obstáculos e, por apresentar um volume menor de corte, configura-se como uma opção econômica;
Paginação vertical: nesse tipo de assentamento, o sistema considera a orientação das peças no sentido vertical. Geralmente, adotada como um ‘truque’ para ampliar a percepção de altura do pé-direito;
Paginação horizontal: ao contrário do vertical, os azulejos são dispostos de acordo com o eixo horizontal, aumentando a largura da superfície. Por isso, pode ser executada em paredes de locais compactos, como banheiro;
Paginação diagonal: realizada com ângulos de 45 graus, implica em um volume maior de corte de peças;
Espinha de peixe: bastante queridinha nos projetos contemporâneos, o estilo dá a impressão de um zig zag. A formatação requer um volume maior de cortes das peças.
Escama de peixe: semelhante à espinha de peixe, a diferença está na direção das peças, que fica em um ângulo de 90 graus.
Transpasse padrão e transpasse aleatório: nesse modo de colocação, o azulejo é colocado um do lado do outro, mas com o final desencontrado. A decisão por um ou por outro depende também das orientações dos fabricantes quanto a diferença entre o final de uma peça com a outra.