Impress Decor apresenta tendências indicadas pela sua nova campanha global
Depois de inúmeras coleções lançadas sob o conceito I’m Pulse, a Impress Decor, referência no desenvolvimento e produção de superfícies decorativas para a indústria de painéis, móveis e pisos, apresenta seu mais novo conceito global de comunicação: Uchronia, a utopia do tempo.
A nova campanha, que nos inspira a refletir e desconstruir a maneira como nos relacionamos com tempo, nos desapegando do conceito de que tempo livre é sinônimo de tempo mal aproveitado ou fugindo da rotina onde os relógios estruturam, controlam e direcionam o nosso comportamento, é baseada em seis macrotendências: Emergente Utopias, Humbly Crafted, Sensory Healing, Joyful Home, Off the Grid e Out of this World, que nos levam a refletir sobre as reais necessidades de nos conectar ou dar um tempo e apreciar cada coisa em seu momento. Trata-se, portanto, de um convite a desacelerar e a respirar fundo, a explorar novas relações entre tempo, espaço e nós mesmos.
As macrotendências trazem não só reflexões, mas também a indicação de cores, texturas, materiais, objetos e outras referências que irão influenciar a arquitetura, a decoração e o design de interiores em 2022.
Emergent Utopias
Emergent Utopias tem tudo a ver com equilíbrio e contraste. Uma proximidade crescente entre a cidade e a natureza à medida que os cidadãos passaram a repensar o valor da vida urbana, exigindo um estilo de vida mais saudável e equilibrado. Nesse sentido essa tendência apresenta esse resgate emocional e a reconexão com o ambiente natural. Nos interiores, aprendemos a valorizar temas importantes como a biofilia. Criamos uma conexão não só emocional, mas física com a natureza. Daí, outros aspectos como a tendência do urban jungle, dos espaços mais iluminados, mais claros. Isso tudo atrelado a essa reconexão com o ambiente natural. O terroso, o verde das plantas, a iluminação, os materiais são suavemente táteis e os concretos coloridos substituem os cinzas. Tudo isso para integrar melhor o ser humano dentro dos espaços construídos.
Na cidade emergente, o antigo e o novo ficam lado a lado em combinações inovadoras. O novo é propositalmente moderno e o antigo é celebrado como está, preservado ao invés de reconstruído. No design ou mobiliário destaca-se o aspecto essencial ou funcional de trazer outras funções e sensações que vão além do conforto. O design fica mais bruto e ao mesmo tempo mais confortável, mais adequado para esses espaços que repensam as relações tanto profissionais quanto de lazer.
Humbly Crafted
Outra tendência é o Humbly Crafted, que nos remete ao resgate de objetos que tiveram tempo investido (pelo artesão), de técnicas esquecidas, do artesanato, da arte popular e de outros artigos e ideias regionais que estão ao nosso redor. Nesse contexto, o olhar, às vezes, tão ligado a ideias macro, se voltou para o regional. Passamos a ter nos lares artigos de artesanato local, de origem natural. Peças cujas histórias trazem não só um saber fazer manual, mas um repertório cultural rico e importante.
O reflexo disso são casas mais emocionais em que a transição dá espaço para a permanência. Existe um maior tempo de admiração, uma reconexão emocional com esses artigos, com esses objetos, com essas superfícies e materialidades. Se valoriza a textura, a irregularidade do material de origem natural, a irregularidade do artesanal, do feito à mão. A filosofia do wabi-sabi ganha força. Nesse contexto, também de destacam os tons terrosos, os tons areosos, a inspiração na natureza e na própria história ou cultura local.
Tudo isso está integrado a um novo estilo de vida. A uma reformulação de tempo, espaço, ritmo e emoção. A partir do aprimoramento de todos esses conceitos, novos materiais texturas e informações podem surgir. É o universo dos biomateriais produzidos a partir da cana de açúcar, das algas, de couro feito a partir de cactos ou outras folhagens. Os designers estão experimentando reinventar itens com uma natureza regenerativa ou transitória. Materiais cultivados (como micélio), impulsionam uma tendência em direção a materiais mais orgânicos que parecem ter sido cultivados em vez de projetados. E o reaproveitamento de entulho e todas essas novas técnicas de construção empregadas na arquitetura e no design incrementam o repertório a partir de uma maior conscientização.
Sensory Healing
Nunca buscamos tanto o equilíbrio entre o nosso corpo e a nossa mente. As nossas casas se tornaram lugar de cura e conforto, que nos acolhe e revigora, nos ajudando a desintoxicar do barulho e da distração. Se antes as funções que exigíamos das casas eram mais simplórias, restringindo-se às funções básicas de dormir, se alimentar e trabalhar, a partir de agora, existe uma conexão atrelada aos novos hábitos adquiridos, criado uma conexão emocional e sensorial.
Cor, som, luz e textura são usadas nos espaços, estimulando ou acalmando, rejuvenescendo ou encapsulando conforme necessário. Descobrindo que é tão importante que as coisas sejam visualmente bonitas e reconfortantes quanto fisicamente confortáveis. As escolhas por materiais são muito mais movidas pelo senso de continuidade, de homogeneidade, de harmonia entre os espaços. Pedras, madeira e tons neutros criam essa extensão do olhar, esse prolongamento do tempo e da jornada dentro dos lares. Mas, não é só essa conexão natural ou as novas práticas que trazem um aprimoramento do morar. A tecnologia está presente e tem evoluído para ajudar nessa integração. Saem os materiais brilhantes, o plástico preto, que caracterizam a ideia da tecnologia high tech ou do gadget e entra uma tecnologia mais inteligente, mais harmônica e humana do ponto de vista dos materiais, das texturas e das próprias cores, que se conectam com os projetos de interiores
Joyful Home
Essa tendência é impulsionada principalmente pela necessidade de otimismo e alegria e está ligada diretamente às gerações dos late millenials e Z. Duas gerações que trazem a bagagem do digital, da internet e da conexão com o universo do entretenimento e da televisão. Por isso, nesses espaços arte, cor, forma e materiais alimentam a estética de alegria e positividade, atrelada à influência dos seriados de época, com temas tendências ou tradições do passado. O estilo do rococó francês, do vitoriano e do art décor, influenciam essa tendência, seja pelas estampas florais, pelas estampas coloridas, o uso de cores nos espaços, o uso de materiais metalizados e a marchetaria em madeira, assim como as representações das nossas próprias identidades através de produtos, móveis e objetos que refletem tudo aquilo que pensamos e acreditamos.
São referências de um mundo mais onírico, mais clássico, rebuscado, numa reinterpretação com um olhar atual e jovem. É como se fosse um novo retrô, mas com uma pitada de humor, transmitindo sensações alegres e de otimismo.
Off the Grid
Essa tendência reflete a necessidade de busca pela desconexão digital e pela reconexão com a natureza e com o nosso eu interior. Como consequência, fomos em busca da simplicidade, da calma e da pureza que são a base desse movimento que nos conecta intimamente com as paisagens naturais e com o tempo desacelerado. Nesse processo, nos reencontramos com materialidades, técnicas e a hábitos esquecidos. Os interiores assumem um toque rudimentar com o resgate de hábitos e tradições, como a busca por ferramentas e objetos como a tábua de madeira, a colher de pau ou artigos que servem a propósitos básicos como cultivar a própria horta. Tudo isso conectado a uma arquitetura e a uma materialidade mais bruta e rica do ponto de vista tátil. Do toque da superfície da madeira, da percepção da pátina, da passagem do tempo. Todos esses aspectos são resgatados nesse predomínio dos materiais de inspiração do universo natural. Nessa arquitetura de refúgio, os tons se tornam mais sóbrios, refinados e escurecidos, justamente para favorecer esse diálogo entre o fazer e o reflexo da beleza da simplicidade.
Out of this World
Essa é uma tendencia ligada diretamente à rápida evolução das ferramentas digitais, das tecnologias de modelagem e representação 3D. Aqui, existe um aprimoramento dos softwares com o entendimento ou uma funcionalidade muito mais intuitiva, muito mais orgânica. Ou seja, essas ferramentas deixam de trabalhar com códigos muito complicados e atalhos muito rígidos e passam a ter um fluxo que expande as nossas possibilidades criativas. À medida que os designers celebram a arte de renderizar, o design de superfície altamente tátil ganha destaque. Se no começo dessas tecnologias a busca pelo realismo, pela perfeição da luz, da sombra, da reprodução de texturas e da natureza era o objetivo para trazer a imersão na imagem no projeto, agora o movimento é o inverso. Busca-se o escapismo oferecido pelo surreal, onde temos uma nova conexão sensorial e emocional, onde o mundo imaterial ganha tons rosa esverdeados e os tom de roxo e os metalizados ganham uma saturação extra. Cores em camadas indulgentes se espalham pelos espaços abertos, refletidas em superfícies altamente polidas e infundindo ambientes com um brilho etéreo.
No Out of this World, os interiores quebram os limites entre o real e o fantástico. Superfícies reflexivas, quartzo e mármore contribuem para despertar a conexão tátil. Além disso, efeitos de luzes, sons e aromas se integram à materialidade para trazer essa dissociação do mundo real com esse aguçamento dos sentidos. A percepção da materialidade também se torna mais intensa. Por isso, as superfícies, as padronagens 3D, o brilho, o realce dos veios da madeira e das pedras ganham força e se tornam referências dessa tendencia.