Ozonioterapia pode ser utilizada em procedimentos estéticos
Esteticista e cosmetóloga, Daniela Lopez, explica como a administração de ozônio pode auxiliar no tratamento de disfunções estéticas
A ozonioterapia é uma técnica realizada por meio da utilização do gás ozônio (O3) no corpo. O O3 pode auxiliar na oxigenação dos tecidos e aumentar a resposta imunológica, ajudando assim, no tratamento de doenças infecciosas. “É uma técnica considerada segura, que não traz danos à saúde e é comumente utilizada para tratar disfunções estéticas e médicas”, explica a esteticista e cosmetóloga Daniela Lopez.
De acordo com ela, a ozonioterapia pode trazer benefícios como o alívio de dores provocadas por fibromialgia e artrite reumatóide, por exemplo. “O mecanismo de ação do ozônio não é totalmente conhecido. Por isso, os usuários da técnica se preocupam principalmente em conhecer a dose terapêutica”, afirma a especialista.
Existem três mecanismos de ação da ozonioterapia, o primeiro relacionado a inativação de micro-organismos como bactérias, fungos e vírus; o segundo, é uma hipótese de estímulo ao metabolismo do oxigênio (O2), que aumentaria a taxa de O2 liberado para os tecidos; já o terceiro, é relacionado à ativação do sistema imunológico, que, ao induzir a síntese de enzimas antioxidantes e a redução da síntese de prostaglandinas, por exemplo, melhoraria as funções do sistema redox e diminuiria o estresse oxidativo.
Na estética, a ozonioterapia pode ser utilizada de maneira tópica através de bolsas plásticas, óleos ou água ozonizados, ou, por meio da aplicação de injeções. “Quando o gás entra em contato com o organismo, estimula o sistema imunológico e ativa a circulação através do óxido nítrico. Além de possuir ação lipolítica, que auxilia no tratamento de gordura localizada, regula funções dos rins, fígado e tireoide”, exemplifica Daniela Lopez.
O estudo realizado pela esteticista e cosmetóloga, publicado na Revista multidisciplinar Ciência Latina, demonstrou que a ozonioterapia tem benefícios em diversas formas de aplicação.
Link para o estudo:
https://ciencialatina.org/index.php/cienciala/article/view/1039/1420