A despedida
De alguma forma, todos os dias nos despedimos de algo ou de alguém.
Às vezes ficamos tristes (muito tristes!!) … em outras, até damos graças!!!
A despedida mais dolorida é aquela que nos deixa prostrados no saguão de um aeroporto; na sala de embarque de uma rodoviária; numa estação de trem e até mesmo no portão de casa. E ali ficamos, até entendermos que … PARTIU!!!
Não conseguimos definir o que realmente sentimos naquele momento e, num misto de tristeza e (já com antecipada) saudade, seguimos em frente, juntando os pedaços … é claro!!!
Se for por um curto espaço de tempo, enxugamos as lágrimas e começamos a contagem regressiva…
Mas, se for uma “para nunca mais”, seguiremos chorando por algum tempo.
Tentamos justificar ao mesmo tempo em que tomamos para nós a falta pelo o que presumimos O FIM, e não encontramos nada que nos livre daquela sensação inexplicável de que a culpa foi nossa mesmo.
Nem sempre é, foi ou será.
Não era para ser.
Tudo tem o seu tempo
O “” NUNCA MAIS ” dói muito.
Quando a nossa capacidade de raciocínio tiver voltado, talvez entendamos (com certeza, entenderemos!) que aquela foi a melhor solução, e tranquilamente, daremos um novo rumo às nossas vidas.
Despedida é sempre triste …
… mesmo que seja por telefone …
esta então, é de uma covardia imperdoável …
… mas acontece … e como acontece!!!!
E com a cabeça erguida, recomeçaremos …