Fisioterapia como aliada na prevenção de lesões e aumento da performance em ciclistas amadores e profissionais
Assim como a corrida de rua, o ciclismo promove um estímulo para a prática regular de exercícios, o que ajuda a gerar maior qualidade de vida e a prevenir alguns problemas de saúde e com isso, só no último ano impulsionou o setor de venda de bicicletas e o aumento de praticantes, os famosos atletas de fim de semana.
Mas assim como todo esporte, no ciclismo os praticantes também estão sujeitos a lesões esportivas, sejam elas traumáticas (causadas por quedas ou atropelamentos) ou não. O resultado disso são fraturas, mais comum em membros superiores e concussões geradas por traumas na cabeça.
“Importante destacar que algumas regiões do corpo apresentam uma maior prevalência de lesões, como é o caso da coluna lombar, coluna cervical, joelhos e quadris. Por isso, o acompanhamento profissional faz parte dos cuidados com os atletas profissionais e amadores, de modo a prevenir lesões e auxiliar na melhora da performance” – garante o fisioterapeuta e diretor clínico do ITC Vertebral de Guarulhos, Bernardo Sampaio.
Falando especificamente da atuação dos fisioterapeutas, o especialista destaca que ela tem o seu papel preventivo e curativo. “O preventivo auxiliará o ciclista a identificar possíveis mecanismos que possam ocasionar lesões como desequilíbrios musculares ou restrições articulares que possam interferir no gesto esportivo; já no âmbito curativo, o auxílio é definir o melhor caminho a seguir com o aparecimento da lesão ou dos sintomas dolorosos” – resume.
Para definir qual será o melhor tratamento é necessário realizar uma avaliação clínica funcional, onde possíveis déficits funcionais do corpo do ciclista são identificados como, por exemplo, força muscular, restrição articular e irradiação para as pernas. Fatores que auxiliarão na definição do diagnóstico e tratamento. “Quando há o entendimento destes fatores é possível planejar o tratamento e selecionar as melhores técnicas e procedimentos. Vale lembrar que se o ciclista já tiver passado por algum tipo de cirurgia é importante que haja uma interação entre o cirurgião e o fisioterapeuta para os resultados serem alcançados com maior precisão” – afirma Bernardo Sampaio.
Mas, no geral, os procedimentos mais utilizados são: a fisioterapia manual ortopédica (que utiliza técnicas manuais para melhora da mobilidade e alívio de sintomas), progressão de exercícios terapêuticos e progressão para exercícios funcionais e retomado dos gestos esportivos.
Se você, já aderiu a bicicleta como meio de transporte ou simplesmente como opção de lazer, o ideal é procurar um profissional especializado para realizar um trabalho preventivo de lesões. Quer saber mais sobre o trabalho da equipe do Bernardo Sampaio, na Unidade de Guarulhos do Instituto Trata, acessewww.itcvertebral.com.br