Você sabia que você já “existia” no útero da sua avó?

Parece surreal, mas é ciência pura. Isso ocorre porque as mulheres já nascem com todos os óvulos que vão “usar” durante toda a sua vida fértil desde que são meros embriões. Ou seja: quando nossas mães estão nas barrigas de nossas avós, em torno da 20ª semana de gestação, elas já contam com, aproximadamente, 8 milhões de folículos antrais, que são as células precursoras dos óvulos. Isso significa que o feto feminino possui muito mais óvulos do que uma mulher em plena vida reprodutiva e sexualmente ativa.

O grande problema é que as mulheres já começam a perder boa parte destes folículos quando nascem. Segundo a Dra. Natália Ramos, ginecologista especialista em reprodução humana da Oya Care, e membro do núcleo de infertilidade do Hospital Foch, na França, essa é a razão pela qual a reserva ovariana é finita e limitada. “Logo que uma mulher nasce, o número de folículos dela cai para 2-3 milhões. Ao atingir a puberdade, este número já despencou para 300-500 mil, e a tendência é que caia cada vez mais”, explica a médica.

Isso quer dizer que, ao contrário dos homens, cuja reserva de espermatozóides é renovada a cada 100-120 dias (a chamada espermatogênese), a fertilidade da mulher tem prazo de validade. “A cada ciclo menstrual, uma mulher pode perder de um a dois mil folículos e é, em média, aos 37 anos que restam somente 25 mil disponíveis. Quando a mulher entra na menopausa, a perda dos folículos acelera e o número da reserva pode chegar a mil, o que significa que ela não conseguirá engravidar de forma natural com seus próprios óvulos”, complementa a especialista.

De acordo com Ramos, mesmo com tantos avanços, infelizmente, a medicina ainda não encontrou formas de preservar os ovários do envelhecimento natural, e nem de repor essa reserva. “A maneira mais eficiente de uma mulher entender a fundo sua fertilidade, segundo estudos científicos, é por meio da dosagem do hormônio antimülleriano (HAM), realizada com uma amostra de sangue, cujo nível está diretamente relacionado à reserva ovariana. Com o diagnóstico, ela consegue se planejar de acordo com suas escolhas e dentro de suas possibilidades”, conclui. Esse exame é de extrema importância para ajudar mulheres a olharem para sua fertilidade do ponto de vista preventivo ao entenderem que seu estoque de óvulos é finito, diminuindo assim a crescente tendência dos tratamentos de infertilidade.

A Oya Care é a primeira femtech brasileira que tem como foco a saúde da mulher como um todo, já que a medicina tradicional não foi pensada considerando o corpo e as particularidades da saúde feminina. O primeiro serviço da startup é a Descoberta da Fertilidade, que visa ajudar as mulheres atendidas pela empresa a entenderem seus corpos e planejarem a sua vida fértil, levando em consideração seus hábitos, idade, características físicas e exame laboratorial HAM (hormônio antimulleriano). É uma jornada em três etapas:

 

  1. Exame de sangue HAM (hormônio antimülleriano) feito em casa, por uma enfermeira de confiança da Oya Care. O exame hoje não é coberto por nenhum plano de saúde.

  2. Teleorientação com médicas especialistas em reprodução humana, que vão ajudar a mulher a entender melhor o resultado do exame, dependendo do objetivo dela.

  3. Relatório, que pode ser acessado online a partir de qualquer lugar, com o seu perfil de fertilidade totalmente personalizado para, a partir dele, ter mais autonomia sobre seu corpo e planejar sua vida de acordo com suas prioridades. Este documento é dela, para que consulte sempre que considerar necessário, e compartilhe com seu médico de confiança.

 

O serviço da Oya Care tem um custo menor do que uma jornada tradicional de análise de fertilidade e é realizado por uma enfermeira por coleta domiciliar. E, a partir dos resultados, a empresa oferece uma curadoria de especialistas conceituados do mercado para as mulheres que quiserem dar uma continuidade no processo. O site da Oya Care conta com todas as informações necessárias para o agendamento do serviço.

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