Estudantes criam rap para falar dos direitos das crianças e dos adolescentes

Reunir estudantes para manifestarem a sua criatividade por meio de expressões artísticas, vídeos e muita música falando de um tema muito importante: a defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes. Essa é a intenção do “Compartilhaaí”, projeto do Marista Escola Social Ecológica, que atende gratuitamente crianças e adolescentes em Almirante Tamandaré, no Paraná. Um dos dos resultados dessa iniciativa é a criação de um rap sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

A música foi escolhida por adolescentes na hora da criação de projetos audiovisuais. “Abordamos o tema nas diversas atividades em sala de aula, debatemos com os alunos quais iniciativas poderiam ser feitas no formato audiovisual e a música e as artes, em geral, são expressões que utilizamos no currículo, então eles escolheram fazer um rap sobre o tema”, explica a diretora da escola social, Gillys da Silva.

Apresentação celebra a data 
A música do estudante será apresentada ao vivo no evento do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por meio dos Comitês Interinstitucionais Protetivo e Socioeducativo de Enfrentamento à Pandemia de COVID 19, com apoio do CONSIJ/CIJ, GMF e EJUD/PR. O evento “31 Anos do Estatuto da Criança e do Adolescente: Estratégias Interinstitucionais para a Garantia de Direitos”, pode ser acompanhado pelo YouTube, neste dia 13 de julho, às 10h

Audiovisual e defesa dos direitos
O audiovisual já é uma ferramenta conhecida pelos estudantes, que realizam o projeto de Educomunicação TVq – Te vejo na quinta – em que eles aprendem, debatem e entrevistam a comunidade, pais, e professores e fazem vídeos sobre diversos temas. A letra foi escrita pelo aluno Kayo Francisco Batista Caetano, de 14 anos. “Eu sempre compartilhei minhas letras com os professores, na escola eles sempre incentivam nosso projeto de vida, e quando surgiu a ideia do vídeo do ECA, logo chegamos à conclusão que poderia ser um rap”, revela.

A música retrata a importância do surgimento do ECA e de como conhecer seus direitos atualmente. “Havia uma ideia absurda em que criança não era frágil, era apenas um adulto em miniatura, o ECA aparece e isso muda, e aí eu percebo, apareceu pra ajudar e garantir os nossos direitos, 31 anos lutando pela educação” . Para o estudante, todos os adolescentes deveriam conhecer seus direitos e deveres. “É muito importante a gente conhecer a história para saber que o mundo já foi diferente, que muitas crianças e adolescentes sofreram, e que ainda hoje, ainda tem muitas que sofrem violações, quanto mais dermos voz a isso, melhor será o nosso futuro”, reforça.

Projeto “Compartilhaaí”
Com apoio da Fundação Banco do Brasil, o “Compartilhaí” já disponibilizou vídeos de enfrentamento da violência infantil, direito ao brincar e trabalho infantil, todos disponíveis no YouTube. A iniciativa recebeu o prêmio Neide Castanha, e o vídeo “Preciso da sua ajuda” já teve mais de 200 mil visualizações na página no prêmio.
O vídeo RAP do ECA está disponível na página do Facebook e canal do YouTube

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