Saiba quando você deve trocar as suas restaurações de amálgama

Sabemos que antigamente, a saída para tratar um dente que incomodava era arrancar, mas com o passar dos anos, novos procedimentos foram adotados pela odontologia, após anos de estudos. Hoje, qualquer pessoa que queira mudar o sorriso, encontra muitas opções no mercado e uma delas é a restauração dentária por amálgama.

O amálgama é uma liga metálica constituída, principalmente, pela mistura de limalha de prata, estanho e cobre com mercúrio. Na atualidade, quase não existem pessoas que vão ao dentista para colocar esse material no local da cárie removida, mas antigamente, um dos benefícios para quem aderia ao uso desse material, é o baixo custo, resistência e durabilidade.

O lado negativo também tem coligação com a resistência do amálgama. Como explica a empresária e cirurgiã dentista Luanna Coelho, da clínica odontológica Studio Del Dent. “Apesar de muito resistente, o material pode trincar, por má adaptação na cavidade dentária e dependendo do alimento que a pessoa mastigar, ajuda a possibilidade de fratura do dente que recepciona esse material. Em alguns casos, levando a perda total do órgão, não sendo possível a realização de canal, provisório, pino e coroa, somente implante”, explica ela, que também acrescenta:

“Essa é uma das situações o qual os dentistas recomendam a troca do amálgama, tirando isso, só se for por fator estético que o paciente queira”, completa.

Há outro cenário o qual os dentistas recomendam a troca, e esse está ligado a percepção do próprio paciente com o tempo, como a empresária exemplifica: “Sem querer a pessoa trincou a restauração de amálgama ao mastigar um torresmo. Com o tempo, ela vai começar a sentir um mau hálito, isso porque há uma cárie oculta que foi desencadeada pelo acúmulo de comida no local. Ela só vai descobrir isso, fazendo consultas rotineiras ao dentista”.

Existem casos em que, ao retirar o amálgama, uma cor escura se apresenta no local. Luanna também explicou esse fenômeno. “Trata-se de uma tatuagem de amálgama. É comum por causa da substância do material, mas é totalmente restituível com a instalação da resina composta, tendo substrato (cor) bem parecida com a cor do dente.”

“Na maioria dos casos, a resina composta traz de volta a estética e, caso frature por alguma razão, este material dificilmente irá ter como consequência a fratura do dente que recebeu esse material”, finalizou.

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