Introdução alimentar: Como posso ajudar o bebê a comer?

Trazer ao mundo uma vida é sem dúvida um dos feitos mais tocantes de dois seres humanos. Além de todas as emoções, grandes responsabilidades passam a fazer parte da rotina dos pais com a chegada do novo membro. Não importa se é o primeiro ou terceiro filho, cada um tem  sua personalidade com hábitos e gostos diferentes.

Além de prover uma vida estável, é necessário aprender a lidar com os desafios de prepara-los para a vida. Tudo é novo e pode assustar muitos pais como  amamentação, desempenho motor e cognitivo, educação, entre outros, inclusive a introdução alimentar.

Participar da introdução alimentar do bebê requer dedicação, atenção, cuidados e a reprogramar muitas crenças adquiridas ao longo da vida para garantir um bom desenvolvimento dele. De acordo com a Dra. Carla Deliberato, dedicada ao estudo e tratamento de crianças com problemas de recusa e seletividade alimentar, comer é um ato aprendido, ou seja, a criança será um reflexo do que ela vivencia diariamente nos hábitos alimentares da família. Sendo assim, a Introdução Alimentar existe justamente para que os bebês aprendam a comer.

O primeiro passo é criar a consciência de que crianças são apenas crianças, estão aprendendo, portanto, mantenha a paciência com a bagunça, sujeira ou até mesmo acidentes que podem acontecer durante a refeição. Associar o momento da refeição a situações de estresse podem prejudicar e criar crenças ruins que o bebê leva para toda sua vida.

Outro ponto importante é saber que cada ser é único, então a experiência de um nem sempre vai ser igual a do outro e que a introdução alimentar pode demorar alguns meses para engrenar. “Durante a transição é fundamental que até o primeiro ano de vida do bebê os pais associem o leite materno ou a fórmula na rotina alimentar do bebê, pois isso vai garantir que eles absorvam todos os nutrientes necessários para seu bom desenvolvimento. Os pais só não podem desistir de introduzir o alimento por conta da resistência do bebê diante disso”– comenta Carla.

Outra estratégia muito eficiente é comer o mesmo alimento que a criança, pois isso cria uma relação de confiança. Respeite o tempo do bebê, não o apresse ou mantenha ele mais tempo do que o necessário à mesa, deixe que ele coma o que quiser e quanto quiser. É um período de descobertas, certo? E o principal, estabelecer de forma harmoniosa uma rotina nos horários das refeições sem distrações.

Por fim, é importante ressaltar que caso a criança esteja com muita dificuldade para se alimentar, uma avaliação especializada é a melhor opção.

 

Para conhecer o trabalho da Dra. Carla Deliberato (CRFa 2-13919 ) acesse:

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