Pelotas conta com tratamento efetivo para HBP, doença mais comum da próstata, que atinge quase 20 mil homens na região

A hiperplasia benigna da próstata (HBP), caracterizada pelo crescimento benigno da glândula, é a doença mais comum na próstata e atinge 50% dos homens acima de 50 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Em Pelotas, esse percentual corresponde a cerca de 19 mil homens. Mas agora a cidade conta com um tratamento com uma tecnologia a laser que torna o tratamento do aumento benigno da próstata mais efetivo, rápido e seguro.

A HBP prejudica o armazenamento de urina e o esvaziamento da bexiga e tem como principais sintomas: vontade frequente de urinar – principalmente durante a noite –, dificuldade para iniciar a micção e jato de urina fraco. O tumor nada tem a ver com o câncer de próstata, mas não pode ser ignorado. Apesar de os casos leves serem tratados com medicamentos, cerca de 30% dos pacientes precisam de cirurgia para a redução da próstata.

O procedimento pode ser tradicional – de ressecção transuretral da próstata (RTU) para retirada do excesso de tecido da próstata pela uretra – ou com laser verde, que vaporiza a próstata de forma minimamente invasiva, removendo o tecido. A tecnologia com laser verde consegue tratar próstatas de grande volume, é mais rápida, evita sangramentos e não oferece risco para pacientes cardíacos e diabéticos. Além disso, o tratamento de vaporização da próstata por meio do laser reduz o tempo de internação e recuperação  – o paciente tem alta entre 12 e 24 horas.

O urologista Saulo Recuero comenta que essa é uma solução bastante moderna e que apresenta outras vantagens. “Além de possuir baixa taxa de complicação, ela oferece rápida recuperação ao paciente e alta hospitalar em, no máximo, 24 horas após a cirurgia. O paciente pode rapidamente voltar à vida normal, sem dor e sem depender de medicações”, finaliza o especialista.

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