Tecnologia de ponta e design anatômico permitem vida normal aos portadores de dispositivos médicos implantáveis

Na novela ‘Salve-se quem puder’, a personagem Bia (interpretada por Valentina Bulc) é portadora de um marcapasso. A adolescente sofre com o receio de ser rejeitada por seu namorado e com o medo de não poder praticar o esporte que tanto gosta, a ginástica olímpica.
As preocupações da adolescente são pertinentes uma vez que essas dúvidas são comuns tanto em pacientes e familiares, como na sociedade em geral. Porém, com a tecnologia empregada atualmente nesses dispositivos, os pacientes portadores de marcapasso e desfibriladores podem levar uma vida normal. Inclusive há casos de atletas profissionais que possuem esses dispositivos e seguem atuando com tranquilidade, como o holandês Daley Blind, jogador de futebol do Ajax.
Para Alexey Peroni, cardiologista e Diretor de Assuntos Científicos da BIOTRONIK, os casos devem ser individualizados e a comunicação entre médico e paciente é o segredo para que os portadores de DCIs (Dispositivos cardíacos implantáveis) possam levar normalmente suas vidas. “O portador de marcapasso pode levar uma vida normal desde que não existam situações limitantes provocadas pela gravidade da doença cardíaca de base, como insuficiência cardíaca congestiva ou arritmias graves. O DCI em si não é um fator limitante para ninguém, ao contrário: ele oferece mais segurança e qualidade de vida para o paciente”, explica.
Além de terem vida útil mais longa e permitirem, inclusive, a realização de exames como ressonância magnética, os DCIs atuais possuem tamanho menor, oferecendo discrição e conforto aos pacientes, minimizando os possíveis impactos sociais. No caso da personagem Bia, seu receio estético é que o namorado perceba a presença do dispositivo ao tocar a sua pele. O que, atualmente, deixa de ser um ‘problema’ uma vez que os equipamentos estão cada vez menores.
Nesse sentido, os menores dispositivos unicamerais e ressincronizadores do mundo fazem parte da linha de CDI (Cardioversor Desfibrilador Implantável) Acticor/Rivacor da BIOTRONIK. Eles possuem somente 10 mm de espessura e um BIOshape suave e elíptico: “O menor tamanho e o formato mais suave dos novos dispositivos Acticor e Rivacor simplificam a introdução para o médico e ajudam o paciente melhorando o seu conforto após a implantação, permanecendo quase que imperceptíveis visualmente”, explica Alexey.
Lembrando que o CDI ressincronizador é um dispositivo que monitora os batimentos e dá um choque no coração quando ocorre a taquicardia, revertendo o quadro automaticamente para o ritmo normal do paciente. O dispositivo unicameral é aquele cujo estímulo elétrico é transmitido e sentido em somente uma das câmaras cardíacas (átrio ou ventrículo).

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