Dr.Thiago Marra responde: Existe um novo normal da beleza ?

Seja por vaidade ou pressão da sociedade, cada vez mais as mulheres estão indo para as mesas de cirurgias, submetendo-se cada vez mais em procedimentos invasivos, perigosos e com “profissionais” que infringem a lei ou sem capacitação para tal procedimento. O Brasil é o segundo país que mais realiza cirurgias plásticas estéticas, de acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética.

O Desespero de encaixar-se na sociedade ou insatisfação com o corpo é tanto que muitas mulheres optam por cirurgias mais barata como o silicone industrial. É proibido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) quando usados em procedimentos estéticos, porque tem como finalidade a limpeza de carros e peças de avião, entre outras utilidades.

A perigosa onda do silicone industrial surgiu em consequência da moda das próteses, que caiu no gosto dos brasileiros. Segundo o relatório da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC), o número de cirurgias estéticas das mamas ultrapassou a quantidade de lipoaspirações realizadas no País, até então a recordistas de procedimentos.

O padrão de beleza, a cada ano que passa muda, antigamente por silicone era a febre do momento, e hoje ter o silicone não é mais “moda”, muitas mulheres que colocaram se arrependem e tiram. “Eu tenho feito muitas cirurgias de colocação de prótese mamária, porém realizo consultas para a retirada das mesmas”, comenta o cirurgião Dr Thiago Marra.

O Dr tem retirado silicone industrial e também o silicone convencional. “As pacientes estão cansadas do silicone, querem os peitos naturais”, explica o dr, ao informar que o a retirada do silicone industrial não é uma opção, igual ao silicone convencional e aprovado pela Anvisa.

Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, a retirada do silicone registrou 19.355 cirurgias, a retirada do silicone já está na lista das 20 intervenções mais procuradas. Seja por conta de uma jornada de autoaceitação, seja por questões médicas, o caminho reverso é, para muitas delas, a melhor (e, em alguns casos, a única) saída.

No Brasil, a procura por tratamento estéticos e cirurgias plásticas é grande. Os procedimentos injetados nas clínicas e hospitais do país é um valor médio anual estimado em R$ 4 bilhões. Somente no último ano foram realizadas cerca de 1.472.435 operações. Do total, 57% foram estéticas e 43% reparadoras.

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