Mês da Masturbação: como as mulheres encaram na pandemia, no relacionamento e o tabu

Desde 1995, maio é considerado o mês da masturbação. Em algumas regiões a data é comemorada no dia 07 e em outras no dia 28 de maio. A origem da celebração se deve à demissão da pediatra americana Joycelyn Elders, ex-secretária de Saúde do governo Bill Clinton, que defendeu que a masturbação deveria ser considerada um método de prevenção para evitar que os jovens sejam expostos a sexo inseguro e mais uma arma para prevenir o HIV.

Masturbação e saúde

 

O mais importante nesta data é lembrar que a masturbação também é uma questão de saúde. É um fato dizer que o coronavírus afetou drasticamente todos os aspectos de nossas vidas, incluindo nossas vidas sexuais. Além do fato de dificultar o encontro de novos parceiros, também trouxe o estresse junto com o medo de ser contaminado. Obter prazer de forma solitária se tornou um meio de se proteger do vírus e também de aliviar o esgotamento mental e emocional.

A oxitocina e a dopamina são os dois principais hormônios responsáveis por todas as boas sensações que a pessoa experimenta depois de ter um orgasmo. O primeiro é o hormônio capaz de reduzir o nível de estresse, enquanto a dopamina, conhecida como “hormônio da felicidade”, aumenta o seu humor. Na verdade, a dopamina controla as respostas mentais e emocionais, facilitando assim o sentimento de felicidade. A mistura dessas substâncias químicas causa efeitos incrivelmente positivos na saúde mental, tornando o orgasmo uma prática realmente saudável.

De acordo com uma *pesquisa realizada exclusivamente com usuárias do Gleeden, o principal aplicativo para encontros discretos, desde o início da pandemia, 100% das mulheres entrevistadas afirmaram que a masturbação é uma forma de aliviar a tensão e que percebem mudanças no humor quando passam muito tempo sem se masturbar. Apesar de não terem mudado a frequência com que se masturbam, todas as as usuárias participantes da pesquisa afirmaram se masturbar algumas vezes por mês.

Masturbação: tabu e Relacionamento

Os dados coletados também revelam que todas as participantes acreditam que a masturbação feminina ainda é considerada um tabu. Falar sobre masturbação pode ser constrangedor, especialmente para as mulheres. Porém, é fundamental discutir o assunto mais abertamente e, acima de tudo, praticá-lo com regularidade.

“A masturbação feminina precisa ser vista como uma prática de amor próprio acima de tudo. Dar prazer a si mesmo e se fazer feliz. Também é uma ótima maneira de se conhecer melhor e começar a apreciar sua anatomia. Seu corpo é o seu melhor amigo e, como tal, você deve tratá-lo bem e dar-lhe o prazer que ele merece”, diz Silvia Rubies, diretora de comunicação e marketing do Gleeden na América Latina e na Espanha.

Segundo a pesquisa do Gleeden, 100% das entrevistadas revelaram que mesmo quando possuem um parceiro fixo não abandonam o ato da masturbação, praticando-o com alguma frequência. Segundo elas, muitas vezes, a prática facilita ter orgasmos com seu parceiro e aumenta a libido.

Praticar a masturbação é uma excelente forma de explorar e descobrir o seu corpo e de se sentir mais confiante consigo mesmo. Ao conhecer seu corpo, você se sente mais seguro em seu relacionamento, tem um bom entendimento do que gosta e é capaz de comunicar isto ao seu parceiro de forma mais natural, maximizando assim o seu prazer.

*Pesquisa realizada com mais de 12.355 usuários do Gleeden.

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