Carla Diaz e Arthur Picoli: o amor ali existe?
Carla Diaz, integrante do BBB21, protagonizou uma cena que chamou a atenção do público. Depois de participar do paredão falso, ao retornar para a casa mais vigiada do Brasil, a sister se ajoelhou e pediu em namoro Arthur Picoli que, por sua vez, respondeu: “Partiu”.
‘’É muito comum nos vermos refletidos em Carla e nos permitirmos viver no autoengano, aonde criamos um amor que não existe. O autoengano é justificado como pouco amor, ou nenhum amor recebido, porque é difícil encarar a realidade; existe a realidade e aquilo que a gente quer acreditar. Logo, é de suma importância encarar quem de fato o outro é, e não quem nós gostaríamos que o outro fosse’’, analisa Josiane Souza, escritora e psicóloga especialista em relacionamentos.
Para a psicóloga, a atriz interpreta o comportamento e as atitudes de Arthur positivamente, quando na realidade não é aquilo que de fato acontece. ‘’Justificamos e interpretamos conforme o nosso desejo, nos permitindo viver somente o autoengano, evitando a realidade nua e crua tal como ela é; o outro não é quem nós gostaríamos que fosse. Ele não é fruto do nosso desejo. Existe de fato a realidade, e também existe o que se quer acreditar. Neste momento Carla quer acreditar numa reciprocidade, uma paixão e um desejo que não existe. E mesmo não existindo, ela continua criando’’, comenta a psicóloga.
“É muito comum nos vermos refletidos em Carla e nos permitirmos viver no autoengano, aonde criamos um amor que não existe. O autoengano é justificado como pouco amor, ou nenhum amor recebido, porque é difícil encarar a realidade; existe a realidade e aquilo que a gente quer acreditar. Logo, é de suma importância encarar quem de fato o outro é, e não quem nós gostaríamos que o outro fosse’’
‘’As projeções amorosas que idealizamos podem evoluir a tal ponto que nos faz aceitar relacionamentos abusivos e nocivos que tanto destroem. Abrir os olhos pode doer, mas é necessário. Não é porque eu quero criar um amor, e quero que ele exista, que ele passará a existir. É a cegueira diante da carência, e o desejo de ser amado que não nos permite encarar quem realmente é o outro. O outro não pode ser fruto apenas das nossas projeções, e do nosso ideal, tal como ocorre com Diaz em rede nacional’’, alerta Josiane.