Sedentarismo aumentou 43% durante a pandemia
Pesquisa encomendada pela Smart Fit, líder no setor de fitness no Brasil, revela agravamento no quadro do sedentarismo no Brasil. Somados aos tradicionais motivos para não se exercitar, como falta de tempo e de disposição, o medo da pandemia passou a ser um fator importante para as pessoas se tornarem sedentárias.
Antes da pandemia, 65% dos entrevistados praticavam exercícios e esse número caiu para 50% após as restrições impostas pelo período. Já a quantidade de pessoas que deixou de praticar exercícios aumentou de 35% para 50%.
Ao se considerar a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), de prática de atividade física entre 150 e 300 minutos semanais, a situação fica ainda mais grave. O número de pessoas consideradas sedentárias sobe de 50% para 66%.
A pesquisa realizada pela Opinion Box com homens e mulheres, entre 18 e 45 anos, aponta que apenas 5% dos pesquisados treinam todos os dias, seja ao ar livre, em casa ou em academias.
“A prática regular de atividade física colabora para o fortalecimento da musculatura, prevenção às doenças das articulações, reduz ou melhora sintomas de doenças crônicas, além de promover o bem-estar físico e mental. A ausência dessa rotina em metade dos entrevistados da pesquisa da Smart Fit e a baixa adesão, principalmente, entre pessoas jovens e ativas, indica que a população brasileira ainda não tem o conhecimento sobre a importância de alguma prática física, seja um esporte, caminhada ou musculação, realizadas em casa ou na academia”, explica Luiz Carlos Carnevali, diretor técnico da Smart Fit.
Em 2020, no início da quarentena, a Smart Fit desenvolveu a plataforma gratuita Treine em Casa, com o objetivo de manter as pessoas em movimento durante o isolamento social. O site teve mais de 25 milhões de acessos em toda a América Latina e oferece exercícios rápidos de diferentes modalidades.