Campanha para conscientização sobre Espondilite Anquilosante alerta o público sobre a importância para o rápido diagnóstico da doença
Para trazer mais luz a doença, a campanha “Menos dor nas costas, mais vida” tem como objetivo alertar sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoce da EA começou dia 09 e vai até 18 de novembro, uma iniciativa da Novartis com o apoio da Sociedade Brasileira de Reumatologia e criação da agência de comunicação Arabella. Daniel Gramignoli, ex-jogador da seleção brasileira de vôlei que teve o diagnóstico da doença, será o rosto principal da campanha, que contará com ações no Instagram e Twitter, buscando atingir o grande público por meio de influenciadores pacientes, para conscientizar sobre a gravidade da doença.
A campanha “Menos dor nas costas, mais vida” busca alertar pacientes que sofrem de dor nas costas há mais de três meses a procurar um reumatologista, profissional capacitado para realizar o diagnóstico precoce e acompanhamento do quadro.
A campanha terá um foco 100% digital com grande presença nas mídias sociais através de post de influenciadores, posts patrocinados, filtro interativo, lives e outras dinâmicas de engajamento.
Saiba mais sobre a Espondilite Anquilosante
A Espondilite Anquilosante é uma doença autoimune que normalmente atinge pessoas jovens, na faixa etária dos 20 aos 40 anos, e o diagnóstico conclusivo pode levar anos, ocasionando perda na qualidade de vida para os pacientes. Dados divulgados pelo Hospital das Clínicas de Belo Horizonte, em Minas Gerais, demonstraram que ainda há atraso de 6,9 anos no diagnóstico dessa enfermidade, o que pode levar a um desfecho indesejável, como sequelas irreversíveis ocasionadas por anquilose associada à progressão da doença.
Por causar inflamação nas vértebras e articulações, principalmente da coluna e região lombar, a doença acarreta dores intensas e, sem um teste específico, muitas vezes o diagnóstico é tardio. Sem a correta identificação e tratamento, a doença se caracteriza por ser progressivamente incapacitante com limitação dos movimentos pela rigidez das articulações, impedindo os pacientes de caminhar de forma ereta e até mesmo de dormir ou ficarem deitados.
Dessa forma, por apresentarem sintomas físicos fortes, dificuldade em realizar as tarefas do dia a dia e pelo sofrimento crônico, pacientes que não receberam o diagnóstico precoce podem desenvolver concomitantemente doenças psiquiátricas, como ansiedade e depressão, que necessitam de intervenção, para o suporte do tratamento a longo prazo.