Biomédico brasileiro ganha destaque em Harvard com procedimentos estéticos

Estudar em uma grande universidade, de reconhecimento internacional, é o sonho de muita gente. Com o biomédico brasileiro Gabriel Magalhães não foi diferente, aliás, até foi, pois, além de se especializar na maior instituição de ensino do mundo, a Universidade de Harvard, ele também passou teve a honra de voltar ao local para ministrar um módulo de um curso na escola.

 “É uma experiência sem igual e que me enriqueceu muito só por eu ter estudado lá. Quando a gente volta, todos te olham de um jeito diferente, você tem uma foto no muro da universidade mais conceituado do mundo, isso já muda tudo”, afirma.

 Gabriel procurou a instituição em busca de uma especialização em harmonização orofacial mas em cadáveres frescos – o curso é voltado para procedimentos na face. Na ocasião, ele foi convidado para ser uma espécie de tutor de outros alunos, e isso lhe abriu portas para ministrar seu próprio curso na instituição. “Hoje, dou o curso em Harvard uma vez ao ano para pessoas interessadas em aprofundar o conhecimento nessa área”, disse.

 O biomédico aponta a qualidade de ensino com a principal diferença das especializações oferecidas em universidades brasileiras. “A diferença é qualidade de ensino da universidade, são os laboratório, as peças em nitrogênio e não em formol, como a gente costuma usar aqui no Brasil, por isso são peças mais reais e sem aquele cheiro forte, fora  a sensação de estar dentro da universidade que a gente só conhece pelos filmes, né?”, garante.

 Apesar de incentivar que todas as pessoas busquem uma chance de, como ele, se graduar em Harvard, o biomédico sabe que nem todos têm a oportunidade, mas, segundo ele, o mais importante é estar sempre em busca de novos conhecimentos.

 “A harmonização orofacial não é só para biomédicos, ela é indicada na formação de dentistas, farmacêuticos, enfermeiros, cirurgiões plásticos, dermatologistas e outros, o importante é sempre estar em atualização. Nessa área, a cada mês surge uma nova técnica, uma nova fórmula, novos produtos. Eu sempre busco me aperfeiçoar, neste ano, por exemplo, participei do Imcas (International Master Course on Aging Science), que foi em Paris, entre outros. O negócio é ficar atento e por dentro de tudo que acontece”, indica.

 Outra dica dada pelo profissional é em relação ao momento de se especializar. “Não tem momento certo, se eu pudesse, teria feito no primeiro período, mas o importante é quando você sentir capacidade e vontade de se aperfeiçoar na profissão”, aconselha.

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar