Casos de dentes quebrados têm sido mais frequentes durante a pandemia
A pandemia esvaziou alguns consultórios odontológicos. Pessoas em grupos de risco ou que moram com quem está neste grupo têm tido receio de sair de casa. O resultado, de acordo com Gustavo Belligoli, é que muitos acabam tendo que procurar o dentista em função da quebra dos dentes. “O que tem acontecido é que muita gente paralisou o tratamento com a pandemia e quando você está no meio de um tratamento é comum usar dentes provisórios, que têm uma vida útil”, afirma o profissional. Como estes dentes são, como diz o nome, provisórios, ao serem usados por um período maior que o previsto, quebram. “Muitos têm procurado os dentistas por este motivo, mas tenho visto que a maioria é por serem provisórios, poucos casos são com os dentes naturais”, destaca Belligoli.
Problemas como tensão constante na mandíbula e bruxismo, que podem ser causados por estresse, são causas frequentes das quebras de dentes naturais, mas para isso ocorrer, geralmente a estrutura está comprometida. Além da dor, quebras e fissuras dentárias podem causar inflamações e infecções. “Dentes quebrados sempre colocam a saúde em risco. Se o dente for provisório ele está cobrindo um dente natural danificado, se o provisório quebra o dente fica exposto”. Portanto, dentes provisórios ou naturais quebrados exigem intervenção profissional imediata, “um dente quebrado é uma porta de entrada para infecções bacterianas, que evoluem para cáries e até para um tratamento de canal, a pessoa pode perder o dente”, alerta Belligoli.