Meu filho não tem limites e na quarentena piorou. O que faço?
Por que é tão difícil a tarefa de dar limites aos filhos? Como resolver essa situação? Educar os filhos tem sido uma tarefa cada vez mais árdua. Pais e mães se perguntam: como podemos ser pais melhores? Sem saber como agir, se angustiam e vão cedendo na tentativa de fazer o melhor. Em tempos de pandemia, o estresse ficou mais intenso.
Quem de vocês vive com os filhos, quer pequenos, quer adolescentes com uma crise de autoridade, uma verdadeira inversão de papéis? Quem nunca viveu dificuldades relacionais com eles? Quem não sentiu culpas por que trabalha muito e deixa de estar com eles, por que viaja a trabalho, por que está cansado e fica pouco disponível para o relacionamento? Quem não foi liberando, facilitando, deixando para lá coisas ou circunstâncias e o filho foi “entendendo”, absorvendo, que a vida é fácil e, assim, foi sendo atendido e ficando sem limites.
Eu sei onde dói na vida de vocês, circunstâncias como essas. É como se tivessem perdido a autoridade de ser pai, de ser mãe.
Trabalhamos numa velocidade que (quase) impede a reflexão sobre o significado de nossa vida. Dormimos cada vez mais tarde e acordamos cada vez mais cedo. Estamos sempre muito ocupados, temos pouco tempo disponível para os filhos e, esperamos, simplesmente, que se comportem bem. Isso é enlouquecedor.
Alguns pais quase só dizem sim, porque temem que os filhos os considerem chatos e por não suportarem serem “odiados” ainda que momentaneamente, porque tem de “aparecer na fita” como pais bacanas, afinados com o que eles querem, agradam-os incondicionalmente para ganhá-los e não o inverso, como no passado.
Também causa mal estar viver situações como: desespero por não ser mais a autoridade na dinâmica familiar, pelos conflitos que ocorrem com o marido ou esposa quanto à divergências na educação deles e até sobre a interferência dos avós. Por fim e muito importante, vocês permitem que eles vivam frustrações? Permitem que fiquem tristes?
Voltando ao título expresso, “limites e limites na quarentena piorou”, precisaremos pensar a criança em dois momentos distintos, pois são olhares diferentes para entender a falta de limites deles e a sua dificuldade para colocar limites neles:
1. Limites, sem quarentena
2. Limites, na quarentena.
E por que há diferença nesses dois contextos? O que a criança nos comunica em termos de ter ou não ter limites, nesses dois tempos?
Entendendo o que é limite!
Quando pensamos em limites, logo vem à cabeça a imagem de algo que nos freia, que mostra que chegamos a um ponto e não devemos avançar. Não ter limites, refere-se a não atender as regras estabelecidas para a boa convivência.
É aquilo que nossos filhos vão desenvolver ao longo da vida para saber até onde podem ir ou podem fazer. Esse trabalho é feito pelos pais, porque somos nós que sabemos os limites dos filhos. Dizer “não” é essencial e não é traumático, ao contrário disso, faz bem porque é assim que se aprende as regras. Portanto, serve como um norte aos filhos, vida afora. Os limites começam a ser estabelecidos desde o nascimento, quando a mãe vai definindo a rotina. A criança que conhece limites se sente mais segura por ter no adulto o seu referencial para a vida e tudo começa em casa com a aprendizagem das tarefas (escovar os dentes, guardar os brinquedos, arrumar a mochila da escola, por exemplo).
Contudo, a criança vai lhe testar e poderão chegar a se confrontar. Como agir?
Ensine a criança que há consequências para as decisões que tomamos, boas ou ruins. Muitas vezes, os próprios pais acabam perdendo a linha por não achar o equilíbrio. Às vezes, são permissivos ou extremamente rígidos, com medo de perder o controle dos filhos. Geralmente, pais mais autoritários enfrentam a revolta dos filhos e os permissivos acabam tendo de lidar com sintomas de ansiedade, porque sem limites a criança se sente perdida, angustiada e expressam pelo comportamento seu mal-estar.
1. Ausência de limites, antes da quarentena
Em tempos de pandemia, torna-se diferente uma criança não ter limites daquela criança que não tem limites em qualquer outro tempo. Atualmente, o mundo vive uma crise relacional, crise de autoridade e aqui estamos falando sobre a crise na relação pais e filhos.
Limites e a vivência de frustrações
Quando a criança não pode realizar o seu desejo, tem de parar e viver o sentimento de frustração, porque o limite está estreitamente ligado a ter de passar pela frustração, pelo pare, não poder continuar atuando da maneira que deseja.
Mas, por que isso acontece? Qual é a causa dessa dificuldade? Seria a frouxidão dos vínculos? A correria? O cansaço? O estresse? A busca do ter, a necessidade de turbinar o curriculum, o culto ao corpo? Parece que quase tudo tem substituído o encontro, o afeto nas relações. São promessas, viagens mirabolantes, presentes espetaculosos e tudo vira uma vida de glamour. Atenção, precisa ter afeto, acolhimento, troca.
Frases como “não reprimam seu filho…seja amigo de seus filhos…liberdade sem medo”, passaram a ser praticadas de modo tão linear que pais e filhos passaram a ter os mesmos direitos. Como assim? Autoridade é necessária, autoritarismo não*.
* Autoridade: quando os pais ouvem, dialogam, combinam o que vão fazer. O posicionamento dos pais se efetiva pela coerência de suas palavras e ações. É primordial que os filhos reconheçam a autoridade dos pais para a própria formação.
* Autoritarismo: quando os pais têm a palavra onipotente, intransigente, apenas ele sabe e não importa o saber dos outros. No passado, a relação pais-filhos era baseada na posição autoritária. Hoje a proximidade é muito maior e os laços de amizade são construídos desde o nascimento da criança.
Observamos, hoje, a falência da autoridade dos pais em casa, do professor em sala de aula, do orientador na escola. A tarefa de educar os filhos em primeiro lugar é da família, depois é da escola. Se a família não cumpre a parte dela, a escola, tão somente, não dará conta.
Para colocarmos limites será preciso termos limites. Se ficamos frouxos para assumirmos essa importante ação, os filhos vão ocupando o lugar do pai\mãe, o seu lugar na dinâmica da casa, pois de fato você está se retirando do seu lugar de importância e está mandando a mensagem de que ele pode ser aquele que determina a dinâmica doméstica.
Embora reclamem, as crianças dependem do controle dos adultos. Quando não tem esse controle, sentem-se poderosas e, ao mesmo tempo, perdidas. Lhes faltam referenciais, parâmetros. Hoje, há muitos pais com medo dos próprios filhos.
Os papéis se inverteram e se instalou a crise de autoridade. Acontece que muitos pais foram dizendo sim para quase tudo e, consequentemente, foram ficando frouxos, frágeis e quando diante da necessidade de dizer não, dizem sim.
Em minha prática clínica como psicóloga, tenho visto o esforço que uma grande parte de pais e mães faz para serem os “melhores amigos” de seus filhos, dando-lhes de tudo. Por que isso tem acontecido? No passado, o autoritarismo deixou os filhos com medo dos pais e, no presente, os pais por se mostrarem frágeis, são percebidos pelos filhos com menosprezo por vê-los perdidos, como eles. Pais que agem dessa maneira é porque não têm os próprios limites, estabelecidos.
A educação tolerante demais traz consequências. Os filhos precisam sentir que os pais são seus pontos de referência, seus modelos para a formação de identidade.
2. Ausência de limites no período da quarentena
Em tempos de pandemia, pais e filhos estão confinados, portanto, estão muito juntos. Mas, tudo o que antes da pandemia desejava-se tanto (ficar mais com os filhos), na quarentena tornou-se um problema, porque a falta de limites\regras das crianças apareceu muito mais.
Antes da pandemia, na correria do dia a dia, a falta de limites era tamponada por compensações (presentes, viagens, permissões, concessões), agora ficou exposta a tal ponto que os pais estão exauridos, surtados, descabelados porque lidar com todas as imposições que a pandemia traz não está fácil (espaços para o home office do marido, da esposa, das aulas virtuais de cada filho, tarefas domésticas, lições, perdas de vidas e financeiras, por exemplo). A nova rotina ou ainda, na confusão de uma nova rotina, o estresse gerado está no topo. E com filhos sem limites, tudo só piora.
Se a comunicação com os filhos, estiver ruidosa, ou seja, se entre você e seus filhos, as regras não são claras, coerentes e justas, o caos se faz. Imaginem a cena: todos em casa, rotina estabelecida (ou não) e cumprida (ou não). Observa-se momentos tensos, nervosos, queixas múltiplas. Aí, você se dá conta que algo está errado. Pode ser a comunicação entre vocês, cheia de falhas. Estabeleça regras, critérios, horários, dê limites. A tendência é se tornar em ambiente harmônico, todos pelos mesmos propósitos ou quase isso.
Em tempos de pandemia, haja vivências de frustrações para todos, adultos e crianças. Festas\casamentos, viagens, planos adiados ou desistidos, liberdade impedida, entre outros. Um mar de incertezas e, nesse contexto, todos ficam sob domínio da angústia e a criança, por não saber expressar em palavras seus temores, o fazem através do corpo. Se mostram agitadas, desobedientes, com hábitos de sono e alimentares alterados, choro fácil, intolerante, agressiva ou arredia, dentre outros. Se elas não aprenderem a ter limites, agora está muito pior.
Pensando nos motivos
A criança perdeu, ainda que temporariamente, muitas coisas e está mais assustada que os adultos, por não entenderem tão claramente e por assistir, diariamente, as reações dos pais que podem estar sob forte impacto de estresse\pânico. Os filhos também estão estressados por toda essa atmosfera de preocupações (perdas de liberdade, de visitar ou receber os amigos, distanciamento dos avós, professores, passeios, por exemplo). Enfim, as crianças ficaram estressadas, assustadas pelo o que pode estar acontecendo de tão grave (na TV, cenas de caixões funerários em profusão). Como assim? Os adultos também fazem isso o tempo todo, sem perceber. Como? Com o chefe, com os próprios pais, com os amigos, no casamento. Ficam procurando culpados (na China, na política, no vizinho…).
A criança projeta a raiva por tudo isso, incertezas\angústias\inseguranças nos pais e, por não conseguir revolver essa “batata quente” sozinha, repassa para o corpo através de comportamentos, como: agitação, agressividade, ansiedade.
Contudo, os limites foram impostos, mundialmente. As frustrações foram aumentadas e algumas crianças, por serem (quase) sempre muito atendidas, nem sabiam que limites existem. Imaginem comer muito, mais do que o sistema digestivo dá conta. Então, você fica atolado de alimentos e passa mal. Algo parecido está acontecendo com as crianças, que estão passando mal com tanta angústia. Elas estão agitadas e agita a todos, por não conseguirem entender os sentimentos delas. “Ué, agora não pode mais? Como assim? E essa “batata quente” (isolamento, afastamento, quarentena), como eu faço?”
Nessa linha, os comportamentos externalizados por elas através do corpo deverão ser entendidos para serem atendidos como manifestação de angústia que precisam digerir. Assim, vão entrando em contato com limites que jamais tiveram.
Desse modo, sugiro aos pais que, além de colocar limites, as ajude a digerir a ‘batata quente”. Será preciso traduzir, decodificar a comunicação que ela está fazendo e transformar em algo que seja alcançável, palatável para ela. Como? Acolhendo, ouvindo-a, respeitando esse momento que ele não sabe dominar (“Vamos passar por isso juntos…imagino que está doendo muito em você ficar longe da vovó, do vovô, dos seus amigos, de sua professora…estamos vivendo tudo isso juntos…eu estou com você…”). Assim, o descontrole, tédio, dificuldades de aprendizagem, comportamentos agressivos, birra, tenderão a se acalmar porque a criança foi respeitada em seus sentimentos. Ela pediu ajuda e você compreendeu e parou para ajudá-la. Fácil? Não, não é fácil, pois os pais precisam estar sob equilíbrio emocional. Podem pedir ajuda a um psicólogo, que auxiliará nesse “caminho das pedras”.
Pais, diga-lhe: “sei que as aulas virtuais estão mais difíceis para você e, provavelmente, para seus amigos mais do que as aulas na escola. Estamos vivendo um momento novo e complexo e juntos estamos passando por ele…”. Lhe dê todas as explicações para ele se acalmar e assim, você, também se acalmará.
Não é simples e não é rápido, mas trará muita eficiência à comunicação na relação pais e filhos e lhes aproximará, sendo a colocação de limites primordial.
Em minha prática clínica como psicóloga, tenho visto o esforço que uma grande parte de pais e mães faz para serem os “melhores amigos” de seus filhos, dando-lhes de tudo. Por que isso tem acontecido? No passado, o autoritarismo deixou os filhos com medo dos pais e, no presente, os pais, por se mostrarem frágeis, são percebidos pelos filhos com menosprezo por vê-los perdidos, como eles. “Filho, não faça isso… olha, se você fizer, vou ficar triste… eu já avisei, hein, vou ficar triste, não faça isso…”. Nessa linha, ficam todos débeis, pois é um discurso de quem está frágil, de quem está pedindo clemência ao filho para ser respeitado, atendido.
Certa vez, recebi, em meu consultório, um casal que disse: “Ah doutora, já tentamos de tudo, só falta falar com um pai de santo… nossa filha não nos atende mesmo… ela quer receber tudo pronto, não adianta, tem de ser do jeito dela. A pirralha manda na gente” (SIC).
Esses são conteúdos que os casais trazem para os consultórios de Psicologia e até para as escolas. São discursos da desesperança de pais desadaptados a seus papéis. Na tentativa de serem reconhecidos positivamente pelos filhos o tempo todo, fazem de tudo para a criança, perdendo-se na colocação dos limites. Assim, não sancionam as próprias regras. E o que resta? Arbitrariedade!
Outro casal diz: “Meu filho não faz nada sozinho, chora se não lhe damos tudo pronto”. Então, pergunto: Como vocês respondem às “exigências” dele?
Assim, ele está aprendendo o que estão lhe ensinando, como se fosse um reizinho cheio de súditos a lhe servir. Logo, para que fazer esforço? Já pensaram em lhe dar a oportunidade de fazer algo por si mesmo? Será preciso autorizá-lo a fazer algo sozinho, mesmo que fique mal executado para os critérios do adulto, incialmente.
Todas essas são manifestações de pais inseguros, que sentem temor de ver seus filhos crescerem, já que eles próprios não conseguem ficar “sem eles”. Alguns pais, por não terem podido viver os períodos da infância e/ou da adolescência de modo satisfatório, adaptado, interessante, projetam nos filhos suas inseguranças, suas frustrações pelo que não puderam viver, por algum motivo. Assim, tendem a se perder na função de ajudá-los rumo ao crescimento emocional, pelo temor de ficarem sozinhos, de não suportarem ver no filho o que eles próprios não conseguiram realizar. Então, é como se transmitissem a mensagem “não cresçam” ou “não suportaria…”.
E mais, “Meu filho não mente”. Ahn? Você é quem está mentindo para si mesmo. Mentir é uma defesa para modificar a realidade objetiva, de acordo com o desejo de cada um. Claro que seu filho mente, pode ser uma mentira importante ou algo menor, mas mente e quanto a lição de casa? É compromisso da criança, não relativize a falta de compromisso dos filhos. Você como pai tem o compromisso de trazê-lo à escola no horário estabelecido, não atrasado; diga-lhe que tem de pagar a escola para que ele possa frequentá-la, a escola tem de ser competente para que ele aprenda e qual é o papel dele? É comparecer, não faltar, não se atrasar e se seguir as regras do ambiente escolar para receber o conhecimento proposto.
Enfim, os limites provocam em nós a revisão dos próprios limites. Para dar limites é preciso ter limites.
Tem solução?
Se os pais passarem a flexibilizar muito, os filhos se perdem. A criança não deve ter tudo o que quiser, pois quando crescer acreditará que o mundo lhe dará tudo o que deseja. Assim, não conseguirá suportar a frustração pelo NÃO ouvido por não ter sido o candidato selecionado para a vaga de emprego, por não ter sido o(a) escolhido(a) pela garota(o) que lhe interessa ou, simplesmente, por ter perdido a vaga no estacionamento. Enfim, pela contrariedade vivida, pela frustração não tolerada.
Esse cenário poderá ser evitado, se os pais atuarem como modelos pertinentes, coerentes do discurso às ações. Assim, evitaremos que os jovens se afoguem nas drogas, no roubo, no sexo irresponsável, numa sociedade que parece ir sem destino, “sem lenço e sem documento” (Veloso, 1967).
Então, experimente seguir esses quatro pilares:
- reveja os seus limites;
- dê limites (para dar limites é preciso ter limites);
- permita vivências frustrantes (para se fortalecer e enfrentar os desdobramentos…).
- seja exemplo.
… e tenha ações práticas:
crie normas coerentes de disciplina; estabeleça normas claras;
aplique as consequências imediatamente;
explique com clareza/aja com firmeza;
incentive a independência da criança, estimulando atividades autônomas;
participe da vida escolar dela (respeito: horários, lição de casa, regras…);
alerte-o sobre a possibilidade das drogas;
tranquilize-o quanto a dizer não;
reforce os valores éticos;
dê-lhe amor/afeto/segurança/ambiente familiar saudável;
A educação tolerante demais traz consequências. Os filhos precisam sentir que os pais são seus pontos de referência, seus modelos para a formação de identidade.
Estudos mostram que o narcisismo dos jovens norte-americanos cresceu nos últimos 15 anos e que os Estados Unidos podem passar por problemas sociais, quando estes jovens chegarem à idade adulta e assumirem cargos de poder. O estudo detectou traços de “autorrespeito exagerado” e de um “infundado senso de merecimento”. São os jovens da “Geração N”, aqueles que não têm noção de limite, pois acham que são merecedores de tudo; não sabem se esforçar para conseguir algo, não sabem como agir em situações adversas e são criados por pais narcisistas que competem entre si e não respeitam limites. Sob essa ótica, só podemos esperar a ocorrência de situações impactantes, haja vista os atentados recorrentes à escolas nos Estados Unidos.
Pais, permitam que as crianças vivam as próprias experiências, que busquem outros vínculos, promovendo o desenvolvimento. Se os pais os ajudarem nessa tarefa, no crescimento, provavelmente o filho formará os próprios critérios a partir dos já vividos com os pais. Nessa convivência, pais e filhos vão errando, acertando, aprendendo de modo a poder crescer ou perpetuar as dificuldades que os enfrentamentos mobilizam.
Limites possibilitam a convivência com o outro. Não os ter, não significa ser livre. Enfim, os limites provocam a revisão dos próprios limites, pois para dar limites é preciso ter limites.
*Joana d´Arc Sakai é psicóloga clínica e escolar. Especialista em Psicanálise de Crianças e Adolescentes, mestra e doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (USP) e atua na área educacional em instituições de ensino em assessoria educacional. É ex-supervisora de estágios clínicos em Psicoterapia Psicanalítica e ex-docente titular nas Faculdades de Psicologia e Medicina da Universidade de Santo Amaro; professora convidada para cursos de pós-graduação. Atende, em consultório próprio, crianças, adolescentes, adultos e supervisão clínica para estudantes e profissionais da área. Ministra palestras sobre temas pertinentes às áreas de Educação e Psicologia e corporativos, sobretudo os dirigidos à mulher. Ministra cursos in company (Escola de Pais), além de ser escritora e psicopedagoga.