Crianças conectadas!
Com o isolamento social e as crianças mais tempo dentro de casa, a necessidade de ter atrativos para distraí-las torna-se cada vez mais desafiador para os pais. Neste momento, a internet surge como alternativa de entretenimento e diversão para a molecada, mas, por outro lado, faz crescer a preocupação dos adultos com a exposição dos pequenos nas redes.
Dados da Tic Kids Online mostram que 82% das crianças e adolescentes, com idades entre 9 e 17 anos, que usam a internet no Brasil, têm perfil em redes sociais. Os adolescentes, com idades entre 15 e 17 anos, são os mais presentes nas plataformas, com 97%.
Então, como deixar os filhos navegarem sem a preocupação com os riscos que o mundo virtual pode oferecer? O digital influencer, especialista em segurança digital, Davison Vianna, dá algumas dicas. “A principal coisa a se fazer é configurar os dispositivos de internet para ter o controle e a moderação nos acessos a conteúdos impróprios, ou seja, o famoso controle parental”, orienta. “É possível configurar o Controle Parental desde sites de pesquisa, como Google, Yahoo, Bing, como sistemas de computador, como Windows, Linux, até dispositivos móveis e videogames e roteadores”, complementa.
Legislação: No Facebook, uma das redes sociais mais utilizadas no mundo, menores de 13 anos não têm permissão para uso. Isso, devido a uma lei norte-americana de Proteção de Privacidade de Crianças Online. “Contas que representem alguém menor de 13 anos devem declarar claramente na biografia que a conta é gerenciada pelo pai, mãe ou responsável. Caso contrário, minha sugestão é que você converse e mostre a ele como excluí-la”, destaca.
Limite de Acesso: Segundo a pesquisa, dos usuários entre 9 e 17 anos, 81% utilizam as redes sociais todos os dias ou quase todos os dias. “É importante também ficar atento a comportamentos que extrapolam o uso excessivo da internet e prejudique as outras atividades. Deixou de comer, não interage mais com amigos e familiares e deixa de lado as obrigações da escola? Sinal vermelho!” alerta o especialista.
Monitoramento: As plataformas de streaming também podem ter o acesso controlado. “YouTube e Netflix possuem a categoria kids, mas até nessa modalidade os pais podem bloquear algum vídeo que não considerem adequado”, explica o especialista. “Após o bloqueio, o vídeo, série, filme, etc, não fica mais disponível”, esclarece.