Conheça 11 mitos e verdades sobre o implante dentário

Os implantes dentários são uma excelente opção para devolver a autoestima e o bem-estar de pessoas que perderam algum dente. Os benefícios são enormes, pois, além de melhorar a estética facial, o tratamento ainda devolve a função mastigatória, imprescindível para a boa saúde.

A técnica é complexa e envolve alta tecnologia. A boa notícia é que, antes considerado um método bastante elitizado, agora está mais acessível.

Porém, há muitos tabus e inverdades difundidas sobre o assunto. Para esclarecer definitivamente o que é fato e o que é fake, os cirurgiões-dentistas da S.I.N. Implant System, empresa global e uma das líderes mundiais da fabricação de implantes dentários, explicam tudo sobre o tema. Veja abaixo o que é mito e o que é verdade:

 

Qualquer paciente pode receber um implante.

Mito. Antes de tudo, um especialista deve solicitar exames de imagem para avaliar a condição óssea, o espaço entre os dentes, a abertura da boca, assim como o estado geral clínico do paciente. “Esses dados vão indicar se o indivíduo está apto a se submeter ao procedimento”, explica Fabio Bezerra, doutor em Biotecnologia e Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da S.I.N. Implant System.

A conduta é necessária, sobretudo, após um longo período sem o dente, o que pode desencadear reabsorção óssea. “Se isso acontecer, o espaço para o implante pode desaparecer, impedindo a realização do procedimento de forma imediata”, conclui o especialista.

 

Dá para fazer implantes dentários sem corte?

Mito. Há uma técnica reconhecida como ‘implante sem cortes’ ou cirurgia guiada, em que a incisão na gengiva é feita com o máximo de previsibilidade, diminuindo muito o trauma e o sangramento. “No entanto, é realizado, sim, um corte bem pequeno na região, para a instalação do implante”, diz a doutora em Implantodontia Bruna Ghiraldini, coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento de produtos da S.I.N.

A profissional explica, ainda, que são necessárias avaliação clínica e tomográfica para avaliar as condições do paciente e se ele está apto ou não para receber o tratamento menos invasivo.

 

Colocar implante dentário dói.

Mito. Graças aos anestésicos, o paciente não sente nenhuma dor durante o procedimento. “As pessoas podem ficar tranquilas e despreocupadas em relação à intervenção cirúrgica”, conta Bruno Candeias, especialista em Periodontia e embaixador da S.I.N. Implant System.

Entretanto, ele conta que é possível que o indivíduo sinta algum desconforto logo depois do procedimento. Assim, nos primeiros dias depois, no pós-operatório, em geral, o cirurgião-dentista prescreve o uso de medicamentos como analgésicos ou anti-inflamatórios.

 

O implante pode ser realizado no mesmo dia da perda dentária.

Verdade. Quando em condições ideais o implante não só pode como deve ser instalado no mesmo dia em que a extração dentária foi realizada, pois estudos mostram que a abordagem consegue preservar melhor as estruturas ósseas dos pacientes. “Além disso, a conduta otimiza o tempo de tratamento clínico”, conta Bruna Ghiraldini.

 

Apenas idosos devem fazer implante.

Mito. Os implantes dentários são recomendados para pessoas que perderam um ou mais dentes, em qualquer faixa etária. “No entanto, é importante que o crescimento ósseo tenha sido finalizado — isso ocorre a partir dos 17 anos, para as mulheres, e 18, para os homens, podendo ter variações de pessoa para pessoa”, explica Fabio Bezerra. “Além do mais, é fundamental que o paciente tenha boa saúde bucal e esteja bem clinicamente.”

 

O implante não pode ser feito em gengivas inflamadas.

Verdade. “A falta de higiene, além das bactérias presentes na região bucal pode levar à inflamação do local, impossibilitando o tratamento”, afirma Bruno Candeias. “Ou seja, dentes e gengivas saudáveis são imprescindíveis antes e depois da instalação dos implantes, pois o sucesso do procedimento tem relação direta com a boa saúde oral”, conta ele.

 

Pessoas com diabetes e fumantes não podem fazer implante dentário.

Mito. Pacientes diabéticos e com outros problemas de saúde podem ter restrições para receber implantes dentários, conforme explica Bruna Ghiraldini. Felizmente, existem exceções. “Exames laboratoriais vão indicar o nível glicêmico, no caso dos diabéticos”, indica a especialista. “Com a taxa controlada, é possível receber implantes, desde que tomados os cuidados necessários, como a medicação e o repouso adequado.”

De acordo com estudos recentes, a perda dos implantes é maior em tabagistas. “Por essa razão, recomenda-se que exista um prontuário e que seja realizado um contrato, com a finalidade do paciente fumante estar ciente de que existe o risco de se perder os implantes, em decorrência do fumo, explica Bruna.

 

O corpo pode rejeitar um dente implantado.

Mito. A rejeição do implante pelo organismo não acontece porque o titânio, material usado na fabricação do implante é biocompatível, integrando-se ao osso facilmente. “Contudo, a falta de qualidade óssea, além de dificuldades mecânicas em relação à prótese, ou complicações no pós-operatório, são fatores que podem comprometer o sucesso do procedimento”, explica Fabio Bezerra.

 

Pessoas sem muita massa óssea podem receber um implante.

Verdade. Nesse caso, é preciso que seja feita uma cirurgia de enxerto ósseo para adequação da estrutura para o implante. “Deve haver um intervalo entre um procedimento e outro, sendo que esse período deve ser respeitado para garantir o sucesso do tratamento e, consequentemente, um sorriso mais bonito”, afirma Bruno Candeias.

 

Dá para fazer implante de todos os dentes.

Verdade. “É possível, atualmente, a colocação de todos os dentes utilizando apenas quatro implantes”, conta Fabio Bezerra. O especialista explica, ainda,  que existem próteses fixas que possibilitam a fixação de três dentes, um ao lado do outro, com apenas dois implantes. Ele acrescenta que o cirurgião-dentista é que poderá avaliar o paciente, indicando a opção mais adequada.

 

Pode-se fazer carga imediata em qualquer caso.

Mito. A técnica que consiste na colocação da coroa — que imita o dente natural — em até 48 horas, após a cirurgia de instalação dos implantes, não é válida para qualquer pessoa. “A carga imediata deve ser muito bem indicada”, indica Bruna Ghiraldini. “Fatores como o travamento dos implantes na hora da cirurgia, quantidade e qualidade óssea, estado geral de saúde e colaboração do paciente são fatores determinantes para a realização do método, que otimiza o tempo do tratamento”, explica Bruna. “Ou seja, nem todas as pessoas são aptas a receber o procedimento”, indica ela.

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