Obesidade no Brasil: quase metade dos adultos e um quarto das crianças podem ser afetados em 2035

Dados da Fiocruz alertam para o avanço preocupante da obesidade e a necessidade de ações coordenadas para prevenção

Dados recentes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicam um cenário preocupante para a saúde pública no Brasil: até 2035, 41% dos adultos e 23% das crianças poderão estar obesos. Esse avanço acelerado da obesidade representa um desafio urgente para a sociedade, profissionais de saúde e governos, conforme divulgado por assessoria de imprensa da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG).

A obesidade é uma condição crônica e multifatorial, associada a diversas complicações graves, como esteatose hepática, refluxo, câncer colorretal e problemas cardiovasculares. Além disso, o aumento dos casos sobrecarrega o Sistema Único de Saúde (SUS), que precisa lidar com as consequências dessa epidemia crescente.

A FBG destaca que a obesidade não deve ser vista apenas como uma questão estética ou de estilo de vida, mas sim como uma doença que exige atenção médica e social. A Dra. Rosamar Eulira Rezende, membro titular da entidade, reforça: “A obesidade não é apenas uma questão estética ou de estilo de vida. É uma doença que pode ter consequências graves para a saúde digestiva e geral. Profissionais de saúde e a sociedade precisam estar cientes dos riscos e trabalhar de forma coordenada para prevenir e tratar a obesidade.”

Entre as estratégias para conter esse avanço, a Federação enfatiza a importância de uma alimentação equilibrada, baseada em evidências científicas, e o combate às dietas milagrosas. Reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados é fundamental, já que esses produtos estão diretamente relacionados ao aumento da obesidade. A recomendação é priorizar dietas ricas em frutas, verduras, legumes, grãos integrais e proteínas magras, além de incorporar a prática regular de atividades físicas na rotina.

No entanto, a FBG alerta que mudanças individuais não são suficientes para frear essa tendência. A participação do poder público é essencial, com medidas como a regulação da propaganda direcionada ao público infantil, taxação de ultraprocessados, ampliação do rastreamento de doenças associadas e acesso facilitado a tratamentos, inclusive medicamentoso, pelo sistema público de saúde. “É preciso que governo e sociedade estejam engajados, promovendo alimentação saudável, prática de atividades físicas e acesso a tratamentos eficazes”, conclui a Dra. Rezende.

O avanço da obesidade no Brasil exige, portanto, uma ação conjunta entre profissionais de saúde, sociedade civil e autoridades públicas para garantir um futuro mais saudável para adultos e crianças. A conscientização sobre os riscos e a promoção de hábitos saudáveis são passos fundamentais para reverter esse quadro alarmante.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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