Motivação em queda: o desafio da esperança entre professores brasileiros em 2025

Pesquisa nacional revela queda na confiança dos educadores e destaca a urgência do cuidado com a saúde mental na educação

Dados recentes da assessoria de imprensa da OPEE Educação trazem um panorama preocupante sobre a motivação dos professores brasileiros. Segundo o Estudo OPEE Educação 2025, a esperança dos educadores em relação ao futuro da educação caiu significativamente, passando de 58,59% em 2024 para 45,21% neste ano. Paralelamente, o índice de profissionais que se sentem pouco esperançosos ou pessimistas aumentou de 2,84% para 10,27%.

Realizada com 1.763 educadores de escolas públicas e privadas de todas as regiões do país, a pesquisa destaca que, apesar da queda na motivação, a maioria dos professores ainda acredita no papel transformador da escola na sociedade. O levantamento também reforça a importância de cuidar de quem está à frente da educação, apontando a necessidade urgente de apoio emocional e valorização desses profissionais.

O perfil dos participantes mostra uma força feminina predominante (88,03%), com a maioria entre 35 e 54 anos e uma longa trajetória na área, já que 40,16% atuam há mais de 21 anos. A diversidade de funções também é evidente, incluindo professores polivalentes, especialistas e coordenadores pedagógicos, todos comprometidos com a missão de ensinar e inspirar.

Apesar do propósito firme de transformar vidas, a motivação dos educadores apresenta sinais de desgaste. Apenas 7,8% se sentem totalmente motivados, enquanto cresceu o número daqueles que encaram a profissão apenas como meio de sustento, de 3,17% para 6,18%. O psicoterapeuta Leo Fraiman, autor da metodologia OPEE, ressalta que esses dados indicam um pedido de ajuda: “A queda na motivação e o aumento do pessimismo não significam que os educadores desistiram, mas que eles precisam de apoio real, de condições de trabalho mais justas e de políticas que reconheçam sua importância.”

A esperança, embora em baixa, ainda é sustentada por fatores como os resultados positivos com os alunos (49,57%), o apoio da equipe gestora e colegas (39,93%), a fé ou espiritualidade pessoal (35,45%) e a formação continuada (35%). Fraiman destaca a importância de oferecer suporte emocional e oportunidades de crescimento profissional para equilibrar a dimensão emocional e intelectual da docência.

Quando questionados sobre medidas para fortalecer essa esperança, os professores foram claros: melhor remuneração (66,93%), apoio efetivo à saúde mental (62,28%), maior envolvimento das famílias e da comunidade (40,05%) e mais oportunidades de formação continuada (38,85%). Silvana Pepe, diretora-geral da OPEE Educação, reforça que “sem valorização financeira e sem suporte psicológico, não haverá futuro para a educação.”

Cinco anos após a pandemia, os efeitos na saúde mental dos educadores ainda são profundos, com índices crescentes de burnout, ansiedade e exaustão emocional. O foco inicial no suporte aos alunos acabou deixando os professores em segundo plano, agravando a sobrecarga emocional. Para garantir o aprendizado dos estudantes, é fundamental cuidar da saúde mental de quem ensina.

Este estudo da OPEE Educação serve como um alerta e um convite para que governos, escolas e sociedade atuem juntos na valorização e no cuidado dos professores, garantindo que a esperança volte a ser o motor da transformação social por meio da educação.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 75 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar