Do giz ao digital: a revolução da forma de estudar da Geração Z

Como as novas tecnologias estão transformando o aprendizado e o papel da escola na era digital

A forma de estudar está passando por uma transformação profunda, impulsionada pela geração Z, que nasceu e cresceu em meio à tecnologia digital. Dados recentes da assessoria de imprensa da Escola Vereda mostram que esses jovens utilizam múltiplas fontes para aprender, como vídeos no TikTok, pesquisas no Google, podcasts e ferramentas de inteligência artificial, como o ChatGPT. Essa diversidade de recursos redefine a maneira como o conhecimento é adquirido e exige uma nova abordagem pedagógica.

Enquanto gerações anteriores dependiam de livros, cadernos e enciclopédias, a geração Z prefere conteúdos visuais, curtos e práticos, conhecidos como microlearning. Segundo um estudo da Forbes Advisor (2024), quase 50% desses jovens usam redes sociais como Instagram, TikTok e YouTube como fontes principais de informação, superando o Google tradicional. Essa preferência por formatos ágeis e interativos exige que as escolas repensem suas metodologias para manter o engajamento dos estudantes.

No entanto, o uso intenso da tecnologia traz desafios. Uma pesquisa do MIT apontou uma queda de até 47% na atividade neural e na resposta emocional de usuários frequentes do ChatGPT, especialmente entre aqueles que dependem da inteligência artificial para escrever. Além disso, estudantes que utilizam IA em seus estudos tiveram desempenho inferior em provas escritas, com uma média de 6,7 pontos a menos. Apesar disso, o ChatGPT pode ser uma ferramenta valiosa para a aquisição e aplicação do conhecimento, desde que seu uso seja acompanhado de reflexão e supervisão.

Andrea Piloto, diretora pedagógica da Escola Vereda, destaca que a tecnologia deve ser mediada e combinada com práticas tradicionais, como leitura profunda, discussão presencial e escrita manual. “Quando o aluno produz um vídeo didático no TikTok ou elabora um roteiro com o ChatGPT, ele está promovendo aprendizado ativo, expansão cognitiva e autonomia — e não apenas consumo passivo de conteúdo”, explica. Para ela, o equilíbrio entre o digital e o tradicional é fundamental para desenvolver memória, criatividade e pensamento crítico.

Outro ponto importante é a reciclagem dos professores, que precisam dominar as ferramentas digitais e orientar os alunos sobre seus limites e potencialidades. Assim, evita-se o uso automático da inteligência artificial e garante-se uma educação verdadeiramente formativa.

Apesar da fluidez do aprendizado digital, a presença física na escola continua essencial. Mais de três quartos dos jovens consideram o contato com professores e colegas fundamental para o aprendizado. A diretora Andrea reforça que o aprendizado deixou de ser linear e que o papel dos educadores é integrar essa pluralidade de fontes para que os estudantes compreendam e apliquem o conhecimento no mundo real.

Essa revolução digital não substitui a educação tradicional, mas a complementa. Para a geração Z, aprender exige mais do que conteúdo: requer contexto, interação e propósito. Educadores e famílias têm o desafio de transformar o excesso de informação em experiências significativas, formando cidadãos preparados para as constantes mudanças do mundo.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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