Turismo regenerativo na Terra Indígena Haliti-Paresi capacita 48 pessoas para experiências autênticas

Projeto promove turismo sustentável, geração de renda e valorização cultural em cinco aldeias no Mato Grosso

Com dados da assessoria de imprensa, o Afina Menina traz uma iniciativa inspiradora que está transformando a Terra Indígena Haliti-Paresi, no Mato Grosso. No dia 4 de outubro, foi concluído o projeto “Rumo ao Turismo Regenerativo”, uma ação promovida pelo Instituto Samaúma em parceria com o Instituto Bancorbrás e com o apoio da Prefeitura de Tangará da Serra (MT). Durante dez semanas, 48 pessoas de cinco aldeias — Katyalarekwa, Serra Dourada, Oreke, Arara Azul e Duas Cachoeira — receberam capacitação para desenvolver experiências de turismo de base comunitária, que valorizam a cultura local e a preservação ambiental.

O objetivo principal do projeto é que as comunidades indígenas possam oferecer roteiros autênticos e sustentáveis, gerando emprego e contribuindo para a regeneração do território. Cinco novos roteiros turísticos foram criados, contemplando atividades culturais, oficinas e contato direto com a natureza. Entre as experiências estão pintura corporal, arco e flecha, esportes tradicionais, oficinas do idioma Aruak e tecelagem, além de trilhas e banhos de rio. Para os visitantes, há ainda momentos de interação cultural, como contação de histórias ao redor da fogueira e pernoites nas casas indígenas, tudo isso com foco no respeito e na valorização da cultura Haliti-Paresi.

Em junho, a primeira expedição já movimentou quase R$ 8 mil em compras de produtos e serviços locais, com expectativa de ultrapassar R$ 20 mil até o fim de 2025 e chegar a mais de R$ 70 mil no ano seguinte. O projeto integra um plano maior de desenvolvimento do turismo na região, iniciado com cursos anteriores realizados pela prefeitura e profissionais do setor. Daniel Cabrera, diretor executivo do Instituto Samaúma, destaca que a iniciativa atende a uma demanda dos próprios indígenas para receber visitantes e que houve uma reformulação dos roteiros para alinhar a oferta à demanda do mercado, sempre com foco no impacto regenerativo.

Além da capacitação prática, que foi 100% online e contou com encontros semanais e suporte contínuo, o projeto também se preocupou com a sustentabilidade ambiental, desenvolvendo soluções para banheiros e captação de água. A valorização cultural foi outro ponto central, buscando resgatar e manter a tradição do povo Paresí. A satisfação dos participantes foi alta, com nota 8,9 no Net Promoter Score, indicando o impacto social positivo gerado.

A distribuição dos roteiros foi planejada para alcançar tanto o consumidor final quanto o trade turístico, com materiais de divulgação e parcerias estratégicas com agências e hotéis. A plataforma Vivalá, primeira de afiliados do turismo sustentável no Brasil, facilita o acesso aos roteiros, com informações atualizadas sobre vagas, valores e comissões.

O projeto Menanehaliti, nome que significa “continuidade sem fim” na língua Aruak, representa um compromisso duradouro com o turismo regenerativo, colocando os povos indígenas como protagonistas e oferecendo ferramentas para que desenvolvam operações profissionais e responsáveis. Com o investimento do Instituto Bancorbrás, o turismo sustentável na Terra Indígena Haliti-Paresi avança como uma fonte importante de renda, cultura e preservação ambiental, inspirando outras iniciativas pelo país.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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