Yoni e Constelações Sistêmicas: O Caminho para a Cura e o Resgate do Feminino Sagrado
Psicoterapeuta alemã Irmgard Rauscher revela como a Yoni simboliza a força e a transformação da mulher nas Constelações Sistêmicas
O Centro de Excelência em Constelações Sistêmicas (CECS) promoveu, em 7 de outubro de 2025, uma live internacional com a psicoterapeuta alemã Irmgard Rauscher, que trouxe uma reflexão profunda sobre a Yoni como centro simbólico e terapêutico do feminino nas Constelações Sistêmicas. Com mediação da diretora científica do CECS, Roseny Flávia Martins, e do médico Marcelo Bertelli, o encontro reuniu ciência, espiritualidade e linguagem corporal para abordar as camadas emocionais e ancestrais da mulher.
Irmgard Rauscher apresentou a Yoni, termo sânscrito que significa “lugar sagrado”, como um símbolo que engloba toda a anatomia sexual feminina e funciona como um portal de memória corporal, emocional e ancestral. Segundo a psicoterapeuta, a Yoni pode carregar bloqueios causados por traumas individuais e transgeracionais, como abusos sexuais, repressões religiosas, atmosferas familiares puritanas, violências de guerra, escravidão e colonização. “Qualquer forma de violência simbólica ou física desorganiza o centro da força vital da mulher”, afirmou.
A abordagem das Constelações Yoni, desenvolvida por Rauscher, integra fundamentos das Constelações Familiares Sistêmicas com saberes tântricos e práticas de escuta profunda do corpo. Essa metodologia permite que a mulher escute sua Yoni, compreenda suas mensagens e identifique necessidades, favorecendo a reconquista da autoestima, segurança emocional e expressão autêntica da sexualidade. “A Yoni ganha voz, transmite emoções e revela o que o corpo silencia. Ela também guarda o potencial de cura e de renascimento do feminino, quando acolhida e escutada”, destacou.
Durante a live, a especialista ressaltou que o corpo feminino, especialmente a Yoni, possui uma conexão neural direta com o cérebro, carregando sua própria consciência. Bloqueios nessa região podem gerar sintomas como depressão, perda de libido, dores pélvicas e dificuldades profissionais, além de afetar a saúde integral da mulher. A Constelação Yoni atua como uma linguagem do corpo, transformando o invisível em presença simbólica e facilitando a identificação e cura de feridas profundas.
Além disso, Rauscher explicou que a Constelação Yoni utiliza arquétipos e figuras simbólicas, como a deusa, a mulher anciã sábia e guias ancestrais, para criar um “círculo de suporte” que oferece proteção e força durante o processo terapêutico. Essa prática convida à reconciliação com o feminino, ao reconhecimento da dor ancestral e à reconstrução da dignidade.
A presidente do CECS, Dagmar Ramos, reforçou o compromisso da instituição com a ciência e o cuidado do feminino, destacando a afinidade com a convidada e a missão de criar pontes entre ciência, alma e corpo. Para as participantes, o evento proporcionou um olhar ampliado sobre a dor, a cura e o sagrado que permeiam a experiência de ser mulher, evidenciando a importância da escuta e do respeito à sexualidade feminina como caminho para a autonomia e a potência interior.
Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa do CECS.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA