Intoxicação por Metanol: Sintomas, Tratamento e Como se Proteger do Surto Atual

Entenda os riscos da ingestão de bebidas adulteradas e saiba como agir para evitar danos graves à saúde

Com o aumento dos casos de intoxicação por metanol no Brasil, é fundamental que as mulheres estejam informadas sobre os riscos, sintomas e formas de prevenção dessa grave situação. Segundo dados da assessoria de imprensa da Rede Mater Dei de Saúde, o país já registra 259 notificações, com 24 confirmações e 5 óbitos, sendo São Paulo o estado mais afetado.

O metanol é uma substância tóxica que, quando ingerida, pode causar sintomas iniciais semelhantes a uma ressaca forte, como náusea, vômito, dor abdominal, dor de cabeça, tontura e fraqueza. Conforme a intoxicação avança, surgem alterações na visão — como embaçamento e até cegueira — além de falta de ar, confusão mental e sonolência intensa. Em casos mais graves, pode evoluir para convulsões e coma.

O perigo do metanol está em sua metabolização no fígado, onde se transforma em formaldeído e ácido fórmico, substâncias altamente tóxicas que afetam o sistema nervoso e o nervo óptico, responsável pela visão. Por isso, a intoxicação pode levar à perda visual e comprometimento cerebral.

Não há diferenças significativas na forma como o metanol age entre homens e mulheres, mas, devido ao menor peso corporal médio das mulheres, doses menores podem causar efeitos mais intensos. Pessoas com doenças pré-existentes no fígado ou rins, além de idosos e portadores de doenças crônicas, também apresentam maior risco de complicações.

O tratamento hospitalar inclui o uso do etanol, que compete com o metanol no fígado, retardando a formação das substâncias tóxicas e permitindo a eliminação gradual do metanol pelo organismo. Um antídoto específico, o fomepizol, está chegando aos hospitais brasileiros e é considerado mais eficaz e seguro, pois bloqueia diretamente a enzima que transforma o metanol em ácido fórmico.

Enquanto o fomepizol não está amplamente disponível, o suporte intensivo é essencial, incluindo hidratação venosa, correção do equilíbrio ácido do sangue e, em casos graves, hemodiálise para remover rapidamente as toxinas. O tempo entre a ingestão e o início do tratamento é crucial: quanto mais cedo o atendimento, maiores as chances de evitar sequelas e salvar vidas.

A principal recomendação para prevenção é evitar o consumo de bebidas destiladas de procedência duvidosa, especialmente em estabelecimentos que não garantam a qualidade do produto. Em caso de suspeita de ingestão de bebida adulterada, a orientação é buscar atendimento médico imediatamente, sem esperar o surgimento dos sintomas.

Manter-se informada e atenta é a melhor forma de proteger a saúde e garantir o bem-estar diante desse surto preocupante. Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa da Rede Mater Dei de Saúde.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 64 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar