Obesidade e Câncer de Mama: Entenda o Risco e Como Prevenir no Outubro Rosa

Excesso de peso é um dos principais fatores que aumentam o risco do câncer de mama, especialmente após a menopausa

Durante o Outubro Rosa, campanha dedicada à conscientização sobre o câncer de mama, um fator que merece atenção especial é a relação entre obesidade e o risco dessa doença. Dados recentes da assessoria de imprensa destacam que o excesso de gordura corporal pode alterar o metabolismo e estimular vias hormonais e inflamatórias que favorecem o desenvolvimento e a progressão do câncer de mama, principalmente em mulheres após a menopausa.

A endocrinologista Dra. Alessandra Rascovski, diretora médica da Atma Soma, explica que “a obesidade não é apenas uma questão estética. Ela provoca uma inflamação crônica no organismo que altera o metabolismo e pode aumentar o risco de câncer de mama, especialmente por estimular vias hormonais e inflamatórias associadas ao crescimento tumoral”.

Estudos publicados em revistas médicas renomadas, como o European Journal of Medical Research e o Cancer, mostram que o tecido adiposo é metabolicamente ativo, produzindo hormônios e substâncias inflamatórias, como leptina e estrogênio, que podem estimular o crescimento de células tumorais. Além disso, a obesidade altera o funcionamento do sistema imunológico, com células imunes do tecido adiposo, como os macrófagos, atuando de forma desorganizada e favorecendo o crescimento tumoral.

O risco é ainda maior para mulheres pós-menopausa, pois “o tecido adiposo passa a ser a principal fonte de estrogênio no corpo feminino após a menopausa. Em mulheres com sobrepeso ou obesidade, essa produção é muito maior, e isso pode estimular o crescimento de células mamárias com receptores hormonais positivos”, destaca a especialista. Um estudo com mais de meio milhão de mulheres revelou que o risco de câncer de mama aumenta conforme o índice de massa corporal (IMC) sobe, especialmente em mulheres com doenças cardiovasculares.

Outro ponto importante abordado pela endocrinologista é a comparação entre obesidade e terapia hormonal. “As terapias hormonais atuais, quando bem indicadas, têm sim um risco, mas inferior ao impacto do excesso de peso”. Dados indicam que o sobrepeso e a obesidade elevam o risco entre 20% e 40%, enquanto o uso prolongado de terapia hormonal combinada aumenta o risco em cerca de 4 casos adicionais por mil mulheres.

Para reduzir o risco, pequenas mudanças no estilo de vida são fundamentais. A perda de 5% a 10% do peso corporal, a prática regular de atividade física e uma alimentação equilibrada podem melhorar a resistência à insulina, diminuir marcadores inflamatórios e trazer benefícios duradouros à saúde. “Não se trata de perseguir a magreza, mas de buscar equilíbrio hormonal e metabólico”, orienta Dra. Alessandra.

O Outubro Rosa é, portanto, uma oportunidade para ampliar o conceito de prevenção, que vai além do exame de mama e envolve hábitos saudáveis, sono adequado, alimentação balanceada, atividade física e gestão do estresse. Essas medidas são essenciais para a prevenção do câncer e para a promoção da saúde feminina como um todo.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 64 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar