Novos tratamentos para depressão com ansiedade prometem menos efeitos colaterais

Avanços na terapia antidepressiva oferecem opções que minimizam ganho de peso e disfunção sexual

No próximo dia 10 de outubro, celebra-se o Dia Mundial da Saúde Mental, um momento importante para refletir sobre os avanços e desafios no cuidado com a saúde emocional. Dados recentes da assessoria de imprensa destacam que pacientes com depressão acompanhada de sintomas de ansiedade têm à disposição novas alternativas terapêuticas que podem apresentar menos efeitos adversos, especialmente em relação ao ganho de peso e à disfunção sexual, fatores que frequentemente levam à interrupção precoce do tratamento.

Estima-se que cerca de 85% das pessoas com depressão também manifestem sintomas de ansiedade, o que torna essencial a identificação do perfil individual para a escolha do tratamento mais adequado. Em 2024, o Brasil registrou mais de 472 mil licenças médicas relacionadas a transtornos mentais, como depressão e ansiedade, segundo dados do Ministério da Previdência Social. Esse aumento reforça a necessidade de medicamentos que promovam maior adesão e continuidade no tratamento.

Uma das novidades é a vilazodona, medicamento produzido no Brasil desde agosto de 2024, que se destaca por seu mecanismo de ação diferenciado. Ao combinar a inibição da recaptação de serotonina com o agonismo parcial dos receptores 5-HT1A, a vilazodona atua eficazmente no sistema serotoninérgico, principal alvo na abordagem da depressão. Essa ação contribui para uma menor incidência de efeitos colaterais comuns em antidepressivos tradicionais, como a disfunção sexual e o ganho de peso.

O psiquiatra Felipe Lobo, consultor da Libbs e supervisor do ambulatório de transtornos de personalidade da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ressalta que a interrupção precoce da medicação é um fator importante para a cronicidade dos sintomas depressivos. Segundo ele, “nem toda depressão é igual e colocar todos os pacientes em uma mesma linha de tratamento pode acarretar uma piora do quadro”. Para o especialista, é fundamental avaliar o paciente considerando faixa etária, estilo de vida, prioridades e sintomas associados, como ansiedade, doenças psicossomáticas e questões relacionadas à sexualidade e autoestima.

Essa abordagem personalizada visa aumentar a adesão ao tratamento e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Em um cenário em que a busca por cuidados em saúde mental cresce, a oferta de medicamentos com perfil de tolerabilidade favorável representa um avanço significativo para o bem-estar feminino e da população em geral.

Esses dados reforçam a importância de discutir e divulgar novas perspectivas terapêuticas, especialmente em datas como o Dia Mundial da Saúde Mental, para promover maior conhecimento e acesso a tratamentos eficazes e com menos efeitos adversos.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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