Diabetes e feridas nos pés: mais de 282 mil amputações no SUS em 11 anos alertam para prevenção
Entenda como o tratamento precoce e inovações médicas podem evitar amputações causadas por complicações do diabetes
Dados recentes da assessoria de imprensa destacam um grave problema de saúde pública no Brasil: o agravamento de feridas causadas pelo diabetes tem levado a mais de 282 mil amputações de pernas e pés pelo Sistema Único de Saúde (SUS) entre 2012 e 2023. Esse cenário alarmante reforça a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamentos eficazes para evitar complicações que comprometem a mobilidade e a qualidade de vida dos pacientes.
O Brasil ocupa hoje a 6ª posição no ranking mundial de diabetes, com 16,6 milhões de pessoas diagnosticadas, um aumento de 403% em pouco mais de 20 anos, já que em 2000 esse número era de 3,3 milhões. O impacto dessa doença no sistema público de saúde é significativo: somente em 2020, foram realizadas mais de 10 mil amputações em oito meses. A maioria desses casos poderia ser evitada, já que 85% das amputações começam com feridas nos pés que, se tratadas corretamente, não evoluiriam para quadros graves.
Segundo a médica hiperbarista Dra. Bianca Oliveira, fundadora da Cicatriclin, clínicas especializadas têm adotado terapias modernas que aceleram a cicatrização e reduzem o risco de amputações. Entre essas técnicas estão os curativos especiais, a oxigenoterapia hiperbárica e a terapia por pressão negativa, procedimentos que já estão disponíveis pelo SUS. Além de preservar a vida e a mobilidade dos pacientes, esses tratamentos também representam uma economia significativa para o sistema público, pois o custo do tratamento precoce é muito inferior ao de uma cirurgia de amputação e suas possíveis complicações.
A prevenção é o principal caminho para evitar que pequenas feridas se transformem em problemas graves. O acompanhamento médico regular, o cuidado com a pele e a atenção a qualquer lesão nos pés são fundamentais para pacientes diabéticos. A conscientização sobre os riscos e as opções de tratamento disponíveis pode salvar vidas e melhorar a qualidade de vida de milhões de brasileiros.
Com o Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro, a discussão sobre o impacto silencioso dessa doença no país ganha ainda mais relevância. Investir em inovação e prevenção é essencial para reduzir o número de amputações e garantir mais saúde e autonomia para as pessoas que convivem com o diabetes.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA