Tabagismo eleva risco de câncer de mama e prejudica fertilidade feminina, alerta especialista

Fumar, incluindo cigarros eletrônicos, compromete a saúde reprodutiva e aumenta chances da doença em mulheres

Dados recentes da assessoria de imprensa da Huntington Medicina Reprodutiva destacam que o tabagismo, incluindo o uso de cigarros eletrônicos, representa um risco significativo para a saúde da mulher, especialmente no que diz respeito ao câncer de mama e à fertilidade. Estudos indicam que mulheres fumantes têm até 16% mais chances de desenvolver câncer de mama em comparação às não fumantes, enquanto aquelas expostas à fumaça passiva podem ter o risco aumentado em até 32%.

Além do impacto no câncer, o tabagismo compromete a fertilidade feminina ao acelerar a perda da reserva ovariana, reduzir a qualidade dos óvulos e diminuir as chances de gravidez natural. Fumantes apresentam respostas inferiores à estimulação ovariana e maiores índices de falhas em tratamentos de fertilização in vitro (FIV), além de maior risco de aborto espontâneo. Durante a gestação, o fumo também eleva a probabilidade de complicações como parto prematuro e restrição do crescimento fetal.

A popularização dos cigarros eletrônicos, especialmente entre jovens, traz um alerta adicional. Substâncias presentes nesses dispositivos, como nicotina, solventes e aromatizantes, são tóxicas para as células reprodutivas e podem prejudicar tanto a função ovariana quanto o processo de formação dos espermatozoides. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aponta um crescimento de 600% no consumo de vapes nos últimos seis anos no Brasil, atingindo cerca de 3 milhões de usuários, o que reforça a necessidade de conscientização sobre os riscos.

Especialistas da Huntington Medicina Reprodutiva ressaltam que a ideia de que os cigarros eletrônicos são menos nocivos é equivocada. As toxinas presentes nesses dispositivos alteram o ambiente hormonal, comprometem a morfologia dos gametas e dificultam a implantação embrionária, prejudicando a fertilidade e aumentando os riscos oncológicos.

Para mulheres diagnosticadas com câncer de mama em idade reprodutiva, o tabagismo representa um obstáculo ainda maior, já que tratamentos como quimioterapia e radioterapia podem afetar a reserva ovariana. Nesses casos, interromper o hábito de fumar e considerar técnicas de preservação da fertilidade, como o congelamento de óvulos, são medidas importantes para garantir a possibilidade de maternidade futura.

Parar de fumar é, portanto, uma ação fundamental não apenas para prevenir o câncer de mama, mas também para preservar a fertilidade e garantir uma melhor qualidade de vida. A conscientização sobre esses riscos é essencial, principalmente diante do aumento do número de fumantes no Brasil, para que mulheres possam cuidar da saúde reprodutiva e olhar para o futuro com mais escolhas e segurança.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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