60% dos profissionais no Brasil percebem falta de empatia nas demissões, revela pesquisa

Levantamento internacional aponta impactos negativos das demissões mal conduzidas na confiança e cultura organizacional

Um levantamento internacional realizado pela INTOO, unidade de desenvolvimento de carreira e recolocação da Gi Group Holding, em parceria com a Workplace Intelligence, revelou dados preocupantes sobre a percepção dos profissionais brasileiros em relação às demissões nas empresas. A pesquisa “Como as demissões impactam a cultura organizacional” ouviu 2.200 pessoas em cinco países, incluindo Brasil, Argentina, Itália, Reino Unido e Estados Unidos, e mostra que 60% dos trabalhadores brasileiros sentem que seus líderes não demonstram empatia durante os processos de desligamento — índice que acompanha a média global.

Além da falta de empatia, o estudo destaca que 40% dos colaboradores no Brasil perderam a confiança na empresa após passarem por cortes, percentual superior à média global de 33%. Segundo Candice Gentil Fernandes, business manager da divisão no Brasil, “esse é um alerta claro: conduzir desligamentos sem cuidado pode comprometer a relação de longo prazo com os talentos e afetar a estabilidade organizacional”.

Outro ponto crítico apontado pela pesquisa é o suporte insuficiente oferecido pelo RH durante as demissões. No Brasil, 42% dos profissionais afirmam não receber apoio adequado, acima da média global de 38%. Candice reforça que “as companhias brasileiras estão mais sensíveis à importância de apoiar profissionais em transição. Mas ainda há muito a avançar, principalmente em comunicação sobre benefícios e serviços disponíveis”.

No que diz respeito à recolocação, o Brasil apresenta um índice mais positivo: 48% das empresas brasileiras incluem programas de outplacement nos pacotes de demissão, contra 33% da média global. Apesar disso, a comunicação sobre esses benefícios ainda é limitada, pois apenas 18% dos empregados globalmente sabem que têm acesso a esse tipo de programa.

A pesquisa também aponta riscos para a reputação das empresas. Globalmente, quase 1 em cada 5 colaboradores afirmam que fariam críticas públicas nas redes sociais caso fossem demitidos, número que sobe para 1 em cada 4 entre a Geração Z. Embora o estudo não detalhe esse dado por país, ele reforça a necessidade de transparência, empatia e suporte adequado para reduzir a perda de confiança e proteger a imagem corporativa.

Confira as principais diferenças entre o Brasil e a média global no estudo:
– Falta de empatia nas demissões: Brasil 60% / Global 60%
– Perda de confiança na empresa: Brasil 40% / Global 33%
– Falta de transparência nas demissões: Brasil 60% / Global 53%
– Desconfiança na liderança para conduzir cortes de forma ética: Brasil 60% / Global 54%
– Suporte inadequado do RH: Brasil 42% / Global 38%
– Defendem que outplacement seja obrigatório: Brasil 48% / Global 33%

Esses dados, fornecidos pela assessoria de imprensa da INTOO e Gi Group Holding, evidenciam a importância de uma condução humanizada e estratégica das demissões para preservar a cultura organizacional, a confiança dos colaboradores e a reputação das empresas no mercado.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 46 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar