Estresse global e relacionamentos: como o mundo está mudando nossa forma de amar
Em tempos de crise, o romance escapista cresce e o amor vira um refúgio emocional, especialmente para as mulheres
Em meio à inflação, à instabilidade política e às incertezas no mercado de trabalho, o estresse global tem um impacto que vai muito além das finanças pessoais. Dados exclusivos do Ashley Madison, divulgados recentemente, revelam que esse cenário conturbado está transformando a maneira como as pessoas se conectam e buscam intimidade, com destaque para um fenômeno chamado “romance escapista”.
Segundo a pesquisa, realizada com 2.404 membros entre 8 e 10 de julho de 2025, quase metade dos entrevistados (49%) procura relacionamentos adicionais em momentos de estresse. As mulheres lideram essa tendência, com 50% buscando novas conexões como forma de diversão ou fuga, enquanto entre os homens esse percentual é de 43%.
Outro dado relevante é o impacto da inflação nos relacionamentos: uma em cada três mulheres (33%) e mais de um quarto dos homens (27%) afirmam que a alta dos preços influencia mais sua forma de se relacionar do que a recessão, a instabilidade política ou o emprego incerto. Isso mostra como fatores econômicos podem afetar diretamente as dinâmicas afetivas.
Além disso, 43% dos participantes perceberam um aumento na busca por relacionamentos casuais durante períodos difíceis. Curiosamente, 87% notaram que as pessoas ao seu redor tendem a investir em namoro, iniciar um relacionamento ou aprofundar laços em vez de terminar quando enfrentam crises.
O amor, nesse contexto, aparece como um mecanismo importante para lidar com a ansiedade. Para 21% dos entrevistados, namorar casualmente ajuda mais a controlar a ansiedade do que um relacionamento sério (19%). Entre as mulheres, 40% afirmam que estar em um relacionamento, casual ou sério, auxilia no enfrentamento da ansiedade, contra 27% dos homens.
Outro ponto que chama atenção é a motivação feminina: 78% das mulheres dizem se sentir mais motivadas quando têm um parceiro ao lado, evidenciando que, apesar das mudanças sociais e de gênero, a conexão humana continua sendo fundamental para o bem-estar emocional.
Esses dados mostram que, mesmo em tempos de incerteza, as pessoas não estão desistindo do amor. Pelo contrário, estão redefinindo a forma de se relacionar, buscando no romance uma válvula de escape e um suporte emocional. As mulheres, em especial, estão na linha de frente dessa transformação, liderando a busca por conexões que tragam conforto e motivação.
Essa análise foi feita com base em dados da assessoria de imprensa do Ashley Madison, que destaca o papel do amor e da intimidade como elementos essenciais para enfrentar os desafios do mundo atual.
Quer entender mais sobre esse fenômeno? A especialista em sexualidade e relacionamentos Drª Tammy Nelson, consultora do Ashley Madison, pode explicar por que tempos difíceis despertam mais conexões casuais, o surgimento do romance escapista e como a inflação está silenciosamente reescrevendo a dinâmica dos relacionamentos.
Em resumo, o estresse global não está apenas afetando nossas finanças, mas também a forma como nos conectamos e buscamos afeto. O amor, mesmo em suas novas formas, permanece como um refúgio e uma força que impulsiona a vida.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA