Anderson Müller estreia em monólogo inovador que une passado e presente no Teatro Itália

“Uma Família à Procura de um Ator” traz reflexão psicodélica sobre fama, solidão e saúde mental na era digital

Com texto do renomado dramaturgo Samir Yazbek e direção de Gustavo Merighi, o ator Anderson Müller estreia seu primeiro monólogo na peça “Uma Família à Procura de um Ator”, que estreia no dia 14 de outubro no Teatro Itália, em São Paulo. A montagem propõe uma experiência estética inovadora ao mesclar elementos analógicos dos anos 80 com tecnologia digital, criando um diálogo vibrante entre passado e presente.

A obra aborda temas urgentes e atuais, como a solidão, a saúde mental e a pressão da fama na era digital, convidando o público a uma reflexão bem-humorada e psicodélica sobre a busca por pertencimento em uma sociedade hiperconectada. Segundo o diretor Gustavo Merighi, a peça utiliza a metalinguagem para confundir realidade e ficção, fazendo o espectador sentir-se como se estivesse assistindo a um reality show, numa atmosfera que remete ao filme “O Show de Truman”. O backstage é revelado, mostrando o ator como um participante tentando entender o sentido da própria vida.

Originalmente criada em 1988, “Uma Família à Procura de um Ator” marca a estreia profissional de Samir Yazbek e foi reescrita para refletir seu amadurecimento artístico. O reencontro entre o dramaturgo experiente e o jovem diretor Gustavo Merighi cria uma ponte entre o universo analógico da época e o digital contemporâneo, potencializando a narrativa.

A trama acompanha a jornada existencial de um ator com mais de 50 anos que, após conquistar fama, retorna à sua terra natal. O reencontro com a casa da infância traz à tona memórias e ausências, transformando sua trajetória em uma reflexão poética, provocativa e bem-humorada sobre pertencimento, carreira e relações familiares.

A direção aposta em uma estética cyberpunk, ambientando o espetáculo num cenário pós-apocalíptico onde TVs de tubo e sucata se misturam a tecnologias de ponta, como drones com transmissão em tempo real. Essa fusão simboliza o conflito interno do protagonista entre sua identidade deteriorada e a invasão da tecnologia, além de questionar a busca por autenticidade em uma sociedade obcecada por aparências.

Anderson Müller, que celebra 40 anos de carreira, destaca o desafio do solo teatral: “Você está o tempo inteiro tendo que ter mais atenção e se desafiar. Como é que eu vou resolver uma situação dentro de um solo? Comigo mesmo.” Para o diretor, a escolha do ator foi certeira, pois ele enxergou nos olhos de Müller a “loucura” necessária para o personagem, uma sede intensa pelo teatro e pela arte.

A peça fica em cartaz até 19 de novembro, com sessões às terças e quartas-feiras, além de apresentações extras aos finais de semana. Com duração de 70 minutos, o espetáculo é indicado para maiores de 14 anos e promete envolver o público numa experiência teatral única, que mistura passado e presente para discutir questões contemporâneas essenciais.

Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa ARTEPLURAL Comunicação.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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