Turismo Regenerativo capacita comunidades indígenas para experiências sustentáveis no MT
Projeto na Terra Indígena Haliti-Paresi forma 48 pessoas para promover turismo de base comunitária e preservar cultura e meio ambiente
Uma iniciativa inovadora está transformando o turismo na Terra Indígena Haliti-Paresi, em Mato Grosso, com foco em sustentabilidade, cultura e geração de renda para as comunidades locais. Com dados fornecidos pela assessoria de imprensa, o projeto “Rumo ao Turismo Regenerativo” capacitou 48 pessoas de cinco aldeias — Katyalarekwa, Serra Dourada, Oreke, Arara Azul e Duas Cachoeira — ao longo de dez semanas, preparando-as para oferecer experiências autênticas de turismo de base comunitária.
Realizado pelo Instituto Samaúma em parceria com o Instituto Bancorbrás e com apoio da Prefeitura de Tangará da Serra, o projeto visa fortalecer o etnoturismo, promovendo a preservação ambiental e a regeneração do território. Durante a capacitação, foram elaborados cinco novos roteiros turísticos que combinam atividades culturais, oficinas, trilhas e vivências na natureza, com duração que varia de um a cinco dias. Entre as experiências oferecidas estão pintura corporal, arco e flecha, esportes tradicionais, oficinas do idioma Aruak e tecelagem, além de momentos de interação com os indígenas, contação de histórias e culinária típica.
A primeira expedição ocorreu em junho, injetando quase R$ 8 mil na economia local por meio da compra de produtos e serviços comunitários. Estimativas indicam que, até o final de 2025, o valor repassado poderá ultrapassar R$ 20 mil, com a expectativa de triplicar em 2026. A longo prazo, o turismo regenerativo deve se consolidar como uma fonte significativa de renda para a região.
Além do desenvolvimento econômico, o projeto enfatiza a preservação ambiental e cultural. Foram implementadas soluções para captação de água e construção de banheiros sustentáveis, garantindo que o crescimento do turismo não prejudique o meio ambiente. O resgate e a valorização da cultura Haliti-Paresi também são prioridades, com o objetivo de manter a tradição e fortalecer a identidade local.
A metodologia aplicada foi 100% prática, com conteúdos online e encontros semanais, além de acompanhamento contínuo até fevereiro de 2026. A capacitação utilizou a metodologia da Universidade Vivalá de Negócios, que já formou centenas de empreendedores comunitários, garantindo que os indígenas estejam aptos a gerir suas operações turísticas de forma profissional e responsável.
O projeto conta com o apoio de parceiros estratégicos, como agências de viagens e o negócio social Vivalá, que auxiliam na promoção e venda dos roteiros. Materiais de divulgação foram produzidos para alcançar tanto o público final quanto o trade turístico, ampliando o alcance das experiências.
Essa iniciativa demonstra como o turismo pode ser uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento sustentável, respeitando a cultura indígena e o meio ambiente, e promovendo o bem-estar coletivo. O “Rumo ao Turismo Regenerativo” é um exemplo inspirador de como comunidades tradicionais podem protagonizar sua própria transformação, com apoio técnico e financeiro alinhado a valores socioambientais.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA