Outubro Rosa: Novo medicamento para câncer de mama precoce RH+/HER2- será incorporado ao SUS

Avanço no tratamento do câncer de mama traz esperança para pacientes de alto risco no Brasil

Em uma importante conquista para a saúde pública feminina, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou a inclusão do medicamento abemaciclibe no SUS para o tratamento do câncer de mama precoce receptor hormonal positivo (RH+) e receptor HER2 negativo, com linfonodo positivo e alto risco de recorrência. A decisão, anunciada em outubro de 2025, representa um avanço significativo para as pacientes que enfrentam essa forma de câncer, que tem alta chance de cura quando diagnosticada e tratada precocemente.

A recomendação foi feita após uma consulta pública realizada entre agosto e setembro, e agora o processo segue para análise da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics). O abemaciclibe é um inibidor de ciclina aprovado no Brasil para o tratamento do câncer de mama RH+/HER2- de alto risco, que demonstrou reduzir em cerca de 32% o risco de doença invasiva e recidiva à distância — resultados inéditos nos últimos 15 anos.

“A recomendação final favorável da Conitec de abemaciclibe para o tratamento adjuvante do câncer de mama representa um avanço significativo na jornada das pacientes de alto risco, que embora tenham maior chance de evoluir para cenário metastático, seguem o mesmo protocolo padrão das mulheres com baixo risco. É uma decisão eficiente e que preza pela equidade”, destaca Luiz André Magno, Diretor Médico Sênior da Lilly.

O câncer de mama é o tipo mais incidente entre as mulheres no mundo e a segunda principal causa de morte por câncer no Brasil. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), foram registrados mais de 73,6 mil novos casos entre 2023 e 2025, representando 30,1% dos cânceres em mulheres. Estima-se que uma em cada oito mulheres desenvolverá a doença ao longo da vida. O câncer de mama precoce RH+/HER2- apresenta risco relevante, pois cerca de um terço das pacientes pode desenvolver metástases em linfonodos, fator que aumenta a chance de recidiva e mortalidade.

A incorporação do abemaciclibe está alinhada com a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer, que visa garantir acesso ao cuidado integral, melhorar a qualidade de vida das pacientes e reduzir a mortalidade. Além dos benefícios clínicos, o tratamento precoce também traz economia para o sistema de saúde, já que o custo do tratamento em estágio avançado pode ser até 10 vezes maior do que na fase inicial da doença.

A expectativa é que, após a publicação no Diário Oficial da União, o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) seja atualizado em até 180 dias, possibilitando o acesso oficial ao medicamento pelo SUS. Essa medida reforça a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para salvar vidas e minimizar impactos sociais e econômicos, especialmente considerando que muitas mulheres deixam de trabalhar após o diagnóstico.

Este avanço é um marco na luta contra o câncer de mama no Brasil, trazendo esperança e melhores perspectivas para milhares de mulheres que enfrentam essa doença. As informações foram fornecidas pela assessoria de imprensa da Lilly do Brasil.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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