90% das mulheres acham que outras mulheres reparam mais na celulite que os homens, revela pesquisa
Estudo mostra que críticas femininas nas redes sociais impactam a autoestima e reforçam padrões de beleza
Uma pesquisa recente realizada pela GoldIncision durante a campanha de verão revelou um dado importante sobre a percepção da celulite entre as mulheres. Segundo o levantamento, 90% das entrevistadas acreditam que são outras mulheres que mais reparam na celulite, mais do que os homens. A pesquisa ouviu 50 mulheres de diferentes idades e perfis, em São Paulo, buscando entender como o olhar feminino influencia a autoestima e a relação com o próprio corpo.
Os resultados apontam que a cobrança estética entre mulheres ainda é mais severa do que a opinião masculina. Comentários como “ela tem o corpo bonito, mas muita celulite” ou “com esse short dá para ver tudo” são comuns nas redes sociais, especialmente em publicações relacionadas ao corpo e ao verão. Para a maioria das participantes, esse tipo de crítica velada e cotidiana alimenta a autocrítica e o desconforto com a própria imagem.
Uma das entrevistadas resumiu o sentimento coletivo: “Acho que as mulheres reparam mais porque sabem como é se sentir julgada. Às vezes, o olhar vem de quem passa pelo mesmo.” Mesmo com o avanço dos movimentos de aceitação corporal, o padrão de beleza ainda é reforçado, muitas vezes de forma inconsciente, principalmente nas redes sociais.
O médico Roberto Chacur, speaker da GoldIncision, explica que essa percepção reflete um condicionamento cultural profundo. “As mulheres aprenderam, por gerações, a observar o próprio corpo com rigor. Esse olhar crítico acaba sendo reproduzido entre elas. A celulite é um exemplo clássico: está presente em quase todas as mulheres, mas ainda é vista como um defeito. O papel da estética deve ser o de restaurar harmonia e confiança, e não o de atender a uma cobrança social”, afirma.
A campanha de verão da GoldIncision, que originou a pesquisa, teve como objetivo ampliar o diálogo sobre a relação das mulheres com a beleza e a autoimagem, especialmente diante da exposição nas redes sociais e dos comentários vindos de outras mulheres. O levantamento reforça que a discussão sobre celulite vai além da aparência: ela reflete como a sociedade ensina as mulheres a se olharem e se compararem, impactando diretamente a autoestima.
Para Chacur, reconhecer esse padrão é o primeiro passo para transformá-lo. “Quando o cuidado com o corpo parte do desejo de se sentir bem, e não da comparação com outra mulher, a estética se torna um instrumento de autoestima e liberdade”, completa. Mais do que identificar um comportamento, a pesquisa propõe um novo olhar: transformar a estética em uma ferramenta de acolhimento, autoconfiança e respeito entre mulheres.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA