Contratar por Competência: O Novo Normal que Substitui o Diploma no Mercado de Trabalho

Soft skills e tecnologia transformam processos seletivos, valorizando comportamento e cultura organizacional

O mercado de trabalho está passando por uma transformação significativa: o diploma universitário, antes visto como o principal passaporte para o sucesso profissional, já não é mais o fator decisivo nas contratações. Dados recentes da assessoria de imprensa do Pandapé, software de RH do grupo Redarbor Brasil, mostram que as empresas brasileiras estão adotando modelos preditivos baseados em neurociência e inteligência artificial para identificar talentos com base em competências comportamentais, as chamadas soft skills.

Segundo uma pesquisa realizada pelo Pandapé, apenas 39% das empresas brasileiras possuem um mapeamento estruturado das competências comportamentais exigidas para cada cargo, enquanto 36% fazem isso de forma informal. Isso significa que cerca de 25% das companhias não avaliam esses aspectos em seus processos seletivos. O impacto é claro: 57% dos recrutadores já deixaram de contratar candidatos tecnicamente qualificados por falta de alinhamento cultural.

Patrícia Suzuki, CHRO do Redarbor Brasil, destaca que “as empresas estão começando a perceber que um diploma ou experiência anterior não são garantia de resultado. O que realmente importa é como o profissional se comporta diante de desafios reais — sua habilidade de lidar com imprevistos, aprender no processo e se reinventar”. Essa mudança de mentalidade abre espaço para ferramentas inovadoras, como o Pandapé Genoma, que combina neurociência e inteligência artificial para prever o desempenho futuro dos candidatos.

A plataforma utiliza mais de 100 tipos de avaliações, incluindo jogos cognitivos e testes de julgamento situacional, para mapear como cada pessoa reage a diferentes contextos. Uma funcionalidade inovadora é a clonagem de perfil, que permite às empresas identificar as características dos colaboradores de melhor performance e replicá-las em novos processos seletivos, tornando o recrutamento mais preditivo e assertivo.

Empresas como Starbucks e Burger King, que adotaram essa tecnologia no Chile, já registraram resultados expressivos, como redução de 19 pontos na rotatividade precoce, queda de 6 pontos na rotatividade total e aumento de 7 pontos na conexão dos colaboradores com a empresa. A experiência do candidato também foi altamente avaliada, com nota média de 9,1 em 10.

Essa tendência está alinhada com as previsões do Fórum Econômico Mundial, que aponta que até 2025 as competências mais valorizadas serão pensamento crítico, aprendizagem ativa, inteligência emocional e flexibilidade cognitiva — habilidades que não constam em diplomas, mas são essenciais para prosperar em ambientes de trabalho dinâmicos e complexos.

Para empresas que já trabalham com métricas orientadas, como iFood, XP Inc., Mercado Livre e Natura, o uso de ferramentas preditivas baseadas em ciência pode ser um diferencial para formar equipes diversas, produtivas e alinhadas à cultura organizacional. Como reforça Patrícia Suzuki, “contratar por competência é fator crítico para a competitividade. Empresas que não se adaptarem a esse modelo correm o risco de ficar para trás”.

Assim, o futuro das contratações está cada vez mais ligado à capacidade do profissional de aprender rápido, colaborar e se adaptar, deixando o diploma em um papel secundário diante das exigências do mercado atual.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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