Dia Mundial da Saúde Mental: Marília Dan destaca a importância do tema nas escolas

Projeto conecta cinema e experiências pessoais para promover diálogo e acolhimento entre jovens e educadores

No Dia Mundial da Saúde Mental, celebrado em 10 de outubro, a escritora e palestrante Marília Dan chama atenção para a urgência de abordar a saúde mental nas escolas. Com o projeto “Marília Dan e a Saúde Mental no Cinema”, ela utiliza sua trajetória pessoal para abrir espaço de diálogo sobre bem-estar psicológico entre jovens, pais e educadores, por meio da exibição de trechos de filmes que facilitam a conexão e a empatia.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1 bilhão de pessoas no mundo vivem com transtornos de saúde mental, como ansiedade e depressão, que são responsáveis por grande parte da incapacidade de longo prazo e geram perdas globais de até US$ 1 trilhão por ano em produtividade. No Brasil, o impacto também é significativo: em 2024, mais de 51 mil afastamentos do trabalho foram relacionados ao transtorno bipolar, conforme o Ministério da Previdência Social.

Além disso, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) alerta que metade dos transtornos mentais começa aos 14 anos, mas muitos casos não são detectados ou tratados. Um estudo sobre o Programa Saúde na Escola (PSE) mostrou que escolas que aplicam ações integradas de saúde e educação conseguem reduzir em cerca de 1,6 ponto percentual o número de alunos em risco emocional.

Marília Dan compartilha sua experiência pessoal para mostrar como a saúde mental afeta o aprendizado: “Sempre gostei muito de estudar, mas na época em que comecei a lidar com os sintomas, aos 14 anos, meu desempenho caiu de forma brusca. Eu simplesmente perdi o interesse e a motivação. Isso mostra como a saúde mental pode afetar também o aprendizado e não pode ser ignorada.”

Ela também destaca o preconceito enfrentado na adolescência, quando sofreu bullying por ouvir vozes, um sintoma pouco compreendido: “Na adolescência, sofri bastante com o julgamento dos colegas porque ouvia vozes. Muitas vezes, crianças que apresentam sintomas como esse são vistas como estranhas e acabam sofrendo bullying. É fundamental que a escola e os familiares saibam identificar e acolher essas situações.”

O projeto de Marília Dan percorre diferentes instituições de ensino, utilizando a cultura como ferramenta para quebrar tabus e incentivar o diálogo sobre saúde mental desde cedo. A autora acredita que compartilhar sua história ajuda a abrir caminhos para que outras pessoas busquem apoio.

A nova edição do livro “As Vozes na Minha Cabeça: minha história com o transtorno bipolar”, lançado em outubro de 2025, reforça essa missão de ampliar o acesso a cuidados e criar ambientes acolhedores, especialmente nas escolas, onde se pode plantar a base para um futuro mais saudável e empático.

Este conteúdo foi produzido com informações da assessoria de imprensa de Marília Dan.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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