Ansiedade Corporativa: O Perigo da Cultura de Alta Performance nas Empresas

Como a pressão por resultados imediatos pode comprometer a saúde e a produtividade no trabalho

A ansiedade corporativa tem se tornado um desafio crescente nas empresas, especialmente em ambientes que valorizam a alta performance a qualquer custo. Segundo dados recentes da assessoria de imprensa da Sow Saúde Integral, essa cultura de pressão constante, marcada por exigências excessivas, prazos inalcançáveis e competitividade acirrada, não apenas prejudica a saúde dos colaboradores, mas também sabota a produtividade e gera prejuízos financeiros significativos para as organizações.

Flávia Anjos, psicanalista da Sow Saúde Integral, explica que “a ansiedade no ambiente de trabalho se caracteriza por prazos muitas vezes distantes, metas inalcançáveis e a cultura de produtividade constante. Tudo isso contribui para um cenário em que o colaborador vive em estado de alerta permanente”. Esse estado de tensão contínua afeta tanto a saúde mental quanto a física, manifestando-se em sintomas como insônia, fadiga, irritabilidade, queda de desempenho, crises de pânico e até taquicardia.

Os impactos da ansiedade corporativa vão além do indivíduo. Em 2024, o Brasil registrou mais de 472 mil afastamentos por transtornos mentais, conforme dados do Ministério da Previdência Social e do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho. Esses afastamentos acarretam custos bilionários para as empresas e para a previdência social. Além disso, a alta rotatividade, que atingiu 36% em abril de 2025 segundo o Caged, eleva ainda mais os gastos com contratações, treinamentos e a perda de conhecimento interno.

Flávia reforça que “a empresa precisa compreender que falar sobre saúde mental não é luxo, é uma necessidade vital e estratégica. Quanto mais a pessoa está bem fisicamente e emocionalmente, mais ela consegue produzir e contribuir para um ambiente sustentável e colaborativo”. Ela também alerta para os sinais de sobrecarga, como colaboradores que não conseguem encerrar a jornada, não fazem pausas e perdem a capacidade de estabelecer limites entre vida pessoal e profissional.

Nesse contexto, o papel da liderança é fundamental. “O líder precisa estar atento, chamar para uma conversa particular, oferecer apoio e, quando necessário, acionar o departamento de RH para encaminhamento profissional”, orienta a psicanalista. A cultura de alta performance pode gerar resultados imediatos, mas compromete a sustentabilidade das organizações no longo prazo. “Mais do que cumprir metas, precisamos refletir: será que, com tanta rapidez e pressão, estamos realmente vivendo o momento presente? Estamos excessivamente robotizados, seguindo protocolos. Mas, e se o protocolo falhar? O colaborador saberá como agir? É nessa hora que precisa entrar em ação o ser humano”, destaca Flávia.

Investir em saúde mental é, portanto, um diferencial competitivo. Reduzir afastamentos, reter talentos e construir um ambiente saudável são estratégias que garantem resultados consistentes e duradouros para as empresas, além de promover o bem-estar dos colaboradores. A Sow Saúde Integral, associação que apoia famílias na busca pelo equilíbrio entre corpo e mente, reforça a importância desse olhar integral para transformar o ambiente corporativo em um espaço mais humano e produtivo.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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