Escultura “O Pescador” na Ciclovia do Rio Pinheiros: Arte e Sustentabilidade em São Paulo
Bienal do Lixo deixa legado permanente com obra que inspira reflexão sobre consumo e meio ambiente
A cidade de São Paulo ganhou um novo marco cultural e ambiental com a inauguração da escultura “O Pescador”, obra do artista Cláudio Calvo da Silva, instalada na Ciclovia do Rio Pinheiros, ao lado do Ponto de Apoio da Cidade Jardim. A iniciativa faz parte do legado da Bienal do Lixo, evento que promove a conscientização sobre sustentabilidade e o impacto do descarte de resíduos na sociedade.
Concebida em 2025, a escultura chama atenção para a relação entre o homem e o meio ambiente, utilizando uma combinação de chapas de ferro, vidro, LED, plástico, moedas antigas e diversos materiais reciclados, unidos por solda e finalizados com pintura automotiva. Essa composição simboliza a essência da Bienal do Lixo: ressignificar o que é descartado e estimular um novo olhar sobre os resíduos que produzimos.
Rita Reis, diretora-executiva da Bienal do Lixo, destaca que “mais do que uma exposição, a Bienal do Lixo plantou uma semente de conscientização. ‘O Pescador’ é um fruto visível desse movimento, uma obra que dialoga com o espaço urbano e com a urgência de repensarmos nosso consumo e descarte. É a arte cumprindo seu papel social e transformador.”
A escolha da Ciclovia do Rio Pinheiros como local para a instalação da escultura é simbólica. Administrada e revitalizada pela Farah Service, a área representa a recuperação de um espaço antes degradado, que hoje se transforma em um local de lazer, convivência e reflexão ambiental. Michel Farah, CEO da empresa, reforça que “a presença da escultura na Ciclovia é um marco que conecta a arte com o meio ambiente. Nosso trabalho vai além da manutenção: buscamos devolver a cidade para as pessoas, criando locais que promovam bem-estar e consciência coletiva.”
Para Mario Farias, idealizador e diretor da Bienal do Lixo, a entrega da escultura é a concretização de um sonho: “Ver ‘O Pescador’ em um local tão significativo para a cidade é a prova de que a arte pode e deve ocupar todos os espaços, gerando diálogo e reflexão. Que esta obra inspire os paulistanos a se tornarem pescadores de um futuro mais sustentável, onde o lixo não seja o fim, mas o começo de algo novo.”
Além de São Paulo, a Bienal do Lixo também deixou um legado na cidade de Salvador, com a obra “Polvo”, do mesmo artista, que ganhou exposição permanente no Largo do Forte de Santa Maria. Cláudio Calvo ressalta que suas esculturas são “um convite à conscientização” sobre a responsabilidade social diante da quantidade de lixo produzida.
A escultura “O Pescador” é, portanto, um símbolo de renovação e esperança, convidando a população a refletir sobre o consumo consciente e a importância da sustentabilidade no cotidiano. A iniciativa, apoiada por órgãos públicos e patrocinadores diversos, reforça o papel transformador da arte na construção de cidades mais verdes e conscientes.
Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa da Bienal do Lixo.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA