Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial: Por que esse especialista é pouco conhecido no Brasil?

Entenda os desafios e a importância do cirurgião crânio-maxilo-facial para a saúde facial e craniana no país.

Apesar de sua importância fundamental no tratamento de deformidades faciais e cranianas, o cirurgião crânio-maxilo-facial ainda é pouco conhecido no Brasil, tanto pela população quanto por muitos profissionais da área médica. Essa realidade compromete o acesso a diagnósticos precoces, tratamentos adequados e reabilitação funcional para pacientes que necessitam desse cuidado especializado.

Segundo dados da assessoria de imprensa da médica cirurgiã plástica e crânio-maxilo-facial Clarice Abreu, com mais de 20 anos de experiência, a especialidade sofre com baixa visibilidade e adesão. “Somos poucos. A cirurgia craniomaxilofacial é uma área de atuação altamente especializada, mas com baixa adesão e visibilidade. A associação brasileira da especialidade conta com menos de 300 membros ativos, o que é mínimo para o tamanho da população do Brasil”, explica a especialista.

Essa falta de reconhecimento está associada a diversos fatores, entre eles a confusão comum entre o cirurgião crânio-maxilo-facial, que é médico, e o cirurgião bucomaxilofacial, que é dentista. Além disso, a formação longa e pouco divulgada desestimula a entrada de novos profissionais na área. A pesquisa publicada na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica revela que mais de 70% dos estudantes de medicina desconhecem claramente as condições tratadas pela cirurgia plástica reconstrutora e, em especial, pela cirurgia crânio-maxilo-facial.

A atuação desse especialista vai muito além da estética, abrangendo a reconstrução de estruturas que envolvem funções vitais como respiração, mastigação, visão e até o desenvolvimento neurológico infantil. No entanto, em muitos hospitais brasileiros, o primeiro encaminhamento para crianças com malformações craniofaciais é feito para outras especialidades, o que pode atrasar intervenções essenciais.

Dra. Clarice destaca que o problema está enraizado no sistema de saúde: “Faltam campanhas educativas, protocolos interdisciplinares atualizados e, principalmente, reconhecimento formal da importância desse especialista em contextos que exigem precisão anatômica e compreensão tridimensional da face e do crânio.” Ela alerta ainda que o acesso ao tratamento adequado muitas vezes depende da sorte do paciente encontrar um centro com equipe treinada ou um especialista disponível no SUS.

Para mudar esse cenário, é fundamental fortalecer as associações de classe, ampliar as residências médicas na área e implementar políticas públicas que integrem o cirurgião crânio-maxilo-facial nas linhas de cuidado dos hospitais de referência. “Trata-se de devolver ao paciente a chance de uma vida com funcionalidade plena, não apenas de uma face simétrica”, conclui a médica.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa da médica Clarice Abreu, destacando a importância de ampliar o conhecimento e o reconhecimento dessa especialidade para melhorar a saúde e a qualidade de vida dos pacientes no Brasil.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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