Dislipidemia e Saúde do Coração: Como a Alimentação Pode Prevenir Doenças Cardíacas

Entenda o que é dislipidemia, seus riscos para o coração e os alimentos que ajudam na prevenção

No dia 29 de setembro, celebramos o Dia Mundial do Coração, uma data que reforça a importância dos cuidados com a saúde cardiovascular. Entre as doenças que afetam o coração, a dislipidemia merece atenção especial, pois está relacionada ao aumento dos níveis de colesterol no sangue, um fator de risco para problemas cardíacos. Com base em dados da assessoria de imprensa do Instituto Nutrindo Ideais, explicamos o que é dislipidemia, seus impactos e como a alimentação pode ser uma aliada na prevenção.

A dislipidemia é caracterizada pelo desequilíbrio dos lipídios no sangue, incluindo o colesterol LDL (conhecido como colesterol “ruim”), o colesterol HDL (“bom”) e os triglicerídeos. Segundo o especialista Francisco Tostes, níveis elevados de LDL e triglicerídeos aumentam o risco de ataques cardíacos e derrames, enquanto baixos níveis de HDL também estão associados a doenças cardiovasculares. O LDL pode se acumular nas artérias, formando placas que dificultam a circulação sanguínea, enquanto o HDL ajuda a remover essas partículas nocivas.

Além dos fatores ambientais, a dislipidemia pode ter origem genética. O geneticista Alexandre Lucidi destaca a hipercolesterolemia familiar, uma condição hereditária que eleva o colesterol LDL e pode levar a doenças cardíacas precoces. O diagnóstico precoce, inclusive por meio de testes moleculares, é fundamental para o tratamento eficaz e para evitar complicações graves, como infartos e óbitos prematuros.

Na maioria dos casos, a dislipidemia é silenciosa e só apresenta sintomas em estágios avançados, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e angina. A cardiologista Mariana James alerta que pessoas com fatores de risco, como obesidade, sedentarismo, tabagismo e dieta rica em gorduras saturadas, devem realizar exames regulares para monitorar seus níveis lipídicos.

A boa notícia é que a alimentação saudável é uma poderosa ferramenta para controlar a dislipidemia. Fabiana Albuquerque, nutricionista especialista em nutrição esportiva e funcional, recomenda reduzir o consumo de gorduras saturadas, açúcar refinado, farinhas brancas e álcool, e aumentar a ingestão de frutas, vegetais, proteínas magras, grãos integrais e gorduras insaturadas. Esses hábitos podem diminuir os níveis de colesterol em até 10%.

Alguns alimentos funcionais são especialmente benéficos para a saúde do coração, como frutas vermelhas e uvas, ricas em antioxidantes; abacate e azeite extra-virgem, fontes de gorduras monoinsaturadas; aveia, que contém fibras solúveis que ajudam a eliminar o colesterol; linhaça e peixes como salmão e sardinha, ricos em ômega 3; chocolate amargo em pequenas quantidades; e chás antioxidantes, como o chá verde.

Em resumo, a prevenção da dislipidemia passa por um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e prática regular de exercícios. O diagnóstico precoce e o acompanhamento médico são essenciais para evitar complicações cardiovasculares graves. Neste Dia Mundial do Coração, cuide do seu coração com escolhas conscientes e informadas.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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