Saúde mental e bucal: entenda a conexão que vai além do sorriso

Depressão, ansiedade e medicamentos influenciam a saúde da boca e impactam a autoestima feminina

A relação entre saúde mental e saúde bucal é mais profunda do que muitos imaginam. Dados da assessoria de imprensa da Clínica Omint Odonto e Estética revelam que transtornos como depressão e ansiedade podem afetar diretamente os cuidados com a higiene oral, aumentando o risco de problemas bucais. Essa conexão vai muito além do simples sorriso, impactando a qualidade de vida e a autoestima, especialmente das mulheres.

Segundo Ana Paula de Freitas Ravanini, especialista em dentística restauradora, pacientes com condições psicológicas frequentemente enfrentam dificuldades para manter hábitos básicos de higiene, como escovar os dentes e usar fio dental. “Isso pode resultar no acúmulo de placa bacteriana, cáries, gengivite e até periodontite, uma doença mais grave da gengiva que pode levar à perda dentária”, explica a especialista.

Além da falta de motivação, outros fatores contribuem para o surgimento de problemas bucais em pessoas com transtornos mentais. Distúrbios alimentares, como bulimia e compulsão alimentar, expõem os dentes a ácidos estomacais ou ao consumo excessivo de açúcares, prejudicando o esmalte dental. O bruxismo, que é o ato de ranger os dentes, está frequentemente associado ao estresse e à ansiedade, causando desgaste e dores na arcada dentária. Ainda, medicamentos psiquiátricos, como antipsicóticos e antidepressivos, podem reduzir a produção de saliva, favorecendo o mau hálito, infecções e cáries.

Esse conjunto de fatores cria um ciclo vicioso: a baixa autoestima decorrente dos transtornos mentais leva ao descuido com a saúde bucal, e os problemas na boca, por sua vez, agravam a autoestima do paciente. Para romper esse ciclo, a atuação do cirurgião-dentista deve ser humanizada e personalizada. “É fundamental adaptar os tratamentos à realidade emocional e cognitiva de cada paciente, oferecer um ambiente acolhedor que reduza estímulos estressantes e explicar cada etapa do atendimento de forma clara e previsível, evitando o aumento da ansiedade”, orienta Ana Paula.

Além disso, o apoio de familiares ou cuidadores pode ser essencial para garantir o entendimento dos procedimentos e o acompanhamento adequado. Priorizar sessões mais curtas e frequentes, respeitando o ritmo individual, também é uma estratégia recomendada para pacientes com transtornos mentais.

A especialista reforça que cuidar da saúde bucal é cuidar da saúde mental. “A dor de dente, as infecções bucais e a perda dentária afetam diretamente a autoestima, a alimentação, o sono e até a socialização”, destaca. Profissionais da odontologia devem estar atentos a sinais como agressividade, crises de pânico ou desorientação para encaminhar o paciente a uma avaliação psiquiátrica quando necessário.

Em casos mais complexos, como fobias severas ou agitação psicomotora, pode ser indicada a sedação consciente ou atendimento hospitalar, sempre com avaliação médica prévia. Assim, o cuidado integral entre saúde mental e bucal contribui para o bem-estar completo, especialmente para as mulheres que enfrentam esses desafios diariamente.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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