4º FliMUJ: Reflexões sobre a verdade e memória no Festival Literário do Museu Judaico
De 9 a 12 de outubro, o FliMUJ reúne autores nacionais e internacionais para debater a construção coletiva da verdade em tempos incertos
O Museu Judaico de São Paulo promove, entre os dias 9 e 12 de outubro, a quarta edição do FliMUJ – Festival Literário do MUJ, que traz ao público uma programação rica e diversificada para discutir os caminhos da verdade em tempos de incerteza. Com base em dados da assessoria de imprensa, o evento reúne escritores, historiadores, sociólogos e artistas nacionais e internacionais para refletir sobre memória, literatura e a construção coletiva da verdade a partir de diferentes perspectivas.
Guiado pela pergunta “Emet: A verdade tem começo, meio e fim?”, o festival inspira-se na tradição judaica, onde a palavra “verdade” (emet) simboliza continuidade e solidez, contrastando com a fragilidade da “mentira” (sheker). O debate parte do entendimento de que a verdade é construída em diálogo e nunca se apresenta como uma única revelação, tema que permeia todas as mesas do evento.
Entre os destaques internacionais, a historiadora israelense Fania Oz-Salzberger, autora de Os Judeus e as Palavras, aborda a importância do texto e do debate intelectual para a continuidade do povo judeu. A socióloga franco-israelense Eva Illouz e a escritora franco-ruandesa Scholastique Mukasonga também participam, trazendo reflexões sobre o valor do testemunho e os processos de responsabilização e cura diante de traumas históricos.
O festival ainda conta com a presença da quadrinista israelense Rutu Modan e da cartunista brasileira Laerte Coutinho, que discutem o papel da sátira e da ilustração na política e na identidade. A escritora alemã Jennifer Teege, que narra sua descoberta sobre a ascendência nazista em sua autobiografia, participa de um diálogo sobre extremismo e memória com o escritor André de Leones.
Autores brasileiros como Carol Rodrigues, Felipe Poroger, Julian Fuks e Tatiana Salem Levy também integram a programação, abordando temas como identidade, memória familiar e os desafios da democracia. O evento promove ainda debates sobre a sobrevivência das democracias, a construção da identidade e o papel da literatura na intervenção social.
O acesso às mesas do FliMUJ é gratuito, mas as vagas são limitadas, sendo necessário retirar ingressos antecipadamente pelo site do Museu Judaico de São Paulo. Para quem não conseguir ingresso online, há a possibilidade de tentar vaga na fila de espera no local.
O 4º FliMUJ se apresenta como uma oportunidade única para mulheres interessadas em cultura, literatura e debates sociais aprofundarem suas reflexões sobre a verdade, a memória e os desafios contemporâneos, em um ambiente que valoriza o diálogo plural e a construção coletiva do conhecimento.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA