Setembro Amarelo: Ansiedade e depressão são as principais causas de afastamento no trabalho
Entenda os direitos dos trabalhadores e a importância da prevenção à saúde mental no ambiente profissional
Com dados da assessoria de imprensa da HRCA Consultoria, o Setembro Amarelo de 2025 reforça a importância da valorização da vida e do cuidado com a saúde mental, especialmente no ambiente de trabalho. O tema deste ano, “Se precisar, peça ajuda!”, chama atenção para a crescente incidência de afastamentos por ansiedade e depressão no Brasil, que lideram os casos de licenças médicas relacionadas à saúde mental.
Segundo o Ministério da Previdência Social, em 2024 foram registrados 472 mil afastamentos por transtornos mentais, um aumento de 68% em relação ao ano anterior. A maior parte desses casos ocorre entre mulheres com idade média de 41 anos, refletindo fatores como sobrecarga de funções, desigualdade de gênero, acúmulo de responsabilidades familiares e ambientes de trabalho tóxicos. Pressão excessiva, metas inalcançáveis, jornadas longas, conflitos internos e assédio moral são elementos que agravam o risco de adoecimento mental.
Raphael Martines, diretor da HRCA Consultoria, destaca que “o ambiente de trabalho pode contribuir diretamente para o adoecimento mental. O trabalhador que apresenta incapacidade para exercer suas funções, seja temporária ou permanente, tem direito a afastamento, benefícios e proteção contra qualquer forma de discriminação.” A atualização da NR-1, prevista para 2026, reforça a fiscalização sobre riscos psicossociais, incentivando as empresas a promoverem ambientes mais saudáveis e seguros.
Para garantir os direitos, o trabalhador deve comprovar a incapacidade por meio de atestado ou laudo médico, e a empresa deve comunicar o acidente ao INSS quando houver nexo ocupacional. A perícia médica do INSS avalia o histórico clínico e o tratamento para conceder benefícios como auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez. Nos casos relacionados ao trabalho, pode ser solicitado o auxílio-doença acidentário, que assegura estabilidade de 12 meses após o retorno.
Documentação completa é essencial para fortalecer o pedido, incluindo atestados, laudos psiquiátricos, relatórios de psicoterapia, prescrições, exames e histórico de internações. Em caso de negativa do INSS, é possível recorrer com perícia independente. Martines reforça que “conhecer os direitos e contar com suporte especializado faz toda a diferença. O trabalhador deve se sentir amparado e seguro para buscar ajuda, sem medo de retaliação ou preconceito social.”
A campanha Setembro Amarelo, portanto, não só alerta para os riscos da ansiedade e depressão, mas também orienta trabalhadores sobre seus direitos previdenciários, promovendo um ambiente de trabalho mais humano e consciente da importância da saúde mental.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA