Liderança feminina transforma a indústria de tintas e inspira novas gerações

Executivas revelam desafios e conquistas em um setor tradicionalmente masculino e apontam caminhos para a igualdade

A presença feminina na indústria de tintas, um setor historicamente dominado por homens, tem ganhado força e protagonismo. Em um painel realizado durante o ABRAFATI SHOW, líderes femininas compartilharam suas trajetórias, desafios e conquistas, mostrando que a transformação é possível e necessária. O debate, mediado por Fabio Humberg, diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Abrafati, destacou a importância do envolvimento masculino para avançar na equidade de gênero.

Maria Cristina Potomati, diretora-geral da Lukscolor, relembrou sua experiência ao entrar em uma reunião da Abrafati com 80% de mulheres, um cenário muito diferente do passado, quando era a única mulher entre centenas de homens. Ela ressaltou que “as visões dos dois gêneros são fundamentais” e que elas “não são excludentes, elas devem estar juntas”. Essa visão reforça a necessidade de colaboração para promover ambientes mais inclusivos.

Kelly Diniz Bicalho, presidente da Brasilux, apontou que, apesar das mudanças positivas, ainda há muito a avançar. Segundo ela, “vivemos em uma cultura machista” e as mulheres precisam “entregar muito mais que um homem no nosso lugar”, o que torna a jornada desgastante. Cláudia Antunes, diretora-presidente da Chemours, destacou que, para conquistar seu espaço, precisou quebrar paradigmas e assumir uma liderança autêntica e empática, mesmo que isso significasse inicialmente adotar um estilo mais agressivo, típico do ambiente masculino.

A cultura organizacional foi outro ponto crucial abordado. Mariana Orsini, líder regional do Brasil na Dow, compartilhou que a empresa possui uma rede interna para discutir diversidade de gênero há 30 anos, mostrando que mudanças estruturais são essenciais para o avanço. Ela também enfatizou a importância de políticas que envolvam os homens, como a licença-paternidade estendida, para desconstruir papéis tradicionais e promover uma divisão mais equilibrada das responsabilidades familiares.

Outro desafio destacado foi a sobrecarga feminina e o mito da supermulher. Kelly Bicalho comentou que, apesar das conquistas profissionais, as mulheres ainda enfrentam a cobrança de serem perfeitas em todas as áreas da vida, enquanto os homens têm um caminho diferente. Mariana Orsini reforçou a necessidade de compartilhar responsabilidades e questionar os papéis de gênero impostos pela sociedade, defendendo que “as pessoas têm que escolher o que elas querem ser”.

O painel no ABRAFATI SHOW mostrou que, embora o caminho para a igualdade ainda seja longo, o protagonismo feminino na indústria de tintas está crescendo e inspirando mudanças culturais importantes. Para a plateia, a troca de experiências foi enriquecedora e reforçou que a transformação depende do engajamento de todos, homens e mulheres, para construir um mercado mais justo e diverso.

Este conteúdo foi elaborado com dados fornecidos pela assessoria de imprensa.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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